O vídeo abaixo mostra os primeiros resultados das pesquisas que Igor Pacheco, editor do site parceiro Fragmentos de Belém, tem feito no National Archives US.
Por ora é a soma do material bruto possível de ser retirado das películas produzidas pela Ford Motor Company.
A intenção é montar um audiovisual que reúna tudo o que foi registrado pelos norte-americanos na cidade de Belém do Pará no início dos anos 1930, bem como o material disponível sobre Santarém, Belterra, Fordlândia e arredores.
Desta vez foge-se das inconvenientes marcas d’água dos sites hospedeiros.
Assista também ao primeiro videoclipe: Belém do Pará em 1932.
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Postscriptvm:
Alguns leitores do BF nos chamaram atenção para possíveis equívocos nos dois audiovisuais aqui postados, tanto em cenas urbanas quanto rurais; as observações se referem a algumas poucas cenas de Manaus e Santarém que podem estar misturadas às de Belém.
Os editores concordam com os e-mails de alerta, contudo, como é uma pesquisa que se inicia à provocação dos internautas, aguardaremos os argumentos convincentes à reparação do material conclusivo ao assunto.
Aqui todos aprendemos com os erros, sem apagar os rastros das suspeitas que propiciam a interatividade nas investigações.
Pelo amor de Deus, nunca vi tantas imagens, dentre fotografias e filmes antigos, sobre Belém do Pará reunidas em um só sítio de Internet.
Essas pesquisas que vocês fazem sobre a cidade onde morei na década de 70 é impressionante, fico sem palavras, vou às lágrimas e soluços.
Entendo perfeitamente o selo de premiação da UFPA, de altíssimo merecimento a todos que propiciam essa maravilhosa e fantástica viagem no tempo.
Milhares de parabéns a todos vocês e que Deus os guadem com saúde para prosseguir com o belo e profícuo trabalho iluminado.
Rosymary Andrada (Lisboa, PT)
A FAU inventou a máquina do tempo, foi?
Mais uma das inestimáveis contribuições…
Volto a afirmar que, emociona, entristece e ao mesmo tempo causa-nos revolta, ao ver películas como essa, em que vemos a história arquitetônica e cultural de uma cidade, como Belém do Pará, em muito ter-se perdido por causa da ausência e descaso do poder público, que não teve espírito preservacionista, ao longo do tempo, pra manter tão belo patrimônio histórico, arquitetônico e cultural da cidade. Muito desse patrimônio, já foi transfigurado pelo “modernismo” atroz de alguns atores de um poder público bestial.
Grande abraço amigo Baleixe pelo seu belo e incansável trabalho em resgatar nossa história paraense.