JPEG ampliável para suficiente leitura dos nomes dos logradouros públicos na época. Panta da Cidade de Belém ― 1905; por José Sidrim (em PDF do BF).
Fonte: Relatório de Antônio Lemos [190(?)].
Nota¹: a Planta de 1905 foi digitalizada pelo BF em alta definição a partir de um original bastante avariado; contudo, deverá ser substituída por uma imagem completa assim que a conseguirmos.
Nota ²: a Planta de 1905, desenhada por José Sidrim, obedece ao plano urbano elaborado por Manoel Odorico Nina Ribeiro até o limite da 1ª Légua Parimonial, “mandada levantar pela Vereação do Quinquênio 1883-1886”, ainda no período monárquico brasileiro.
As alterações de Sidrim restringem-se às novas informações como mudanças ou acréscimos na nomenclatura de vias, ou o surgimento de equipamentos como o Mercado de Ferro do Ver-o-Peso, o Hospital Domingos Freire, etc; além, claro, da personalizada disposição do desenho e caligrafia na carta, mais a divisão da Cidade em 6 distritos político-administrativos legendados por cor.
Há também a preocupação com detalhamentos em áreas de expansão como os bairros do Guamá, Canudos, Marco e Pedreira:
Nota³: a Planta da Cidade do Pará, plano de Nina Ribeiro, está publicada no Blog da FAU como Planta da Cidade de Belém 1899, já que a obtivemos do álbum MDCCCXCIX AMAZONIA; por Arthur Caccavoni para melhor digitalização.
O fato da Planta levantada entre 1883 e 1886 ilustrar uma publicação bilíngue (português/italiano) 10 anos após a Proclamação da República, nos faz crer que Belém nada mudara de modo significativo em treze anos que pudesse corrigir o mapa de Nina Ribeiro.
Postscriptvm (22/02/2015):
O arqueólogo Fernando Luiz Tavares Marques, pesquisador do Goeldi e colaborador do BF, enviou-nos o endereço a uma melhor planta virtual de 1905, clique na imagem abaixo para acessar e bem ampliar com o zoom necessário:
Assim como existe mais coisas entre os céus e as terras do que alcança nossa vã filosofia, existe mais coisas entre as “plantas” de Nina e Sidrim. Deus, Carla Patrícia Campos que conclui doutourado sobre isso em Barcelona e eu já sabemos.
Flávio:
O texto foi modificado:
“As alterações de Sidrim restringem-se às novas informações como mudanças ou acréscimos na nomenclatura de vias, ou o surgimento de equipamentos como o Mercado de Ferro do Ver-o-Peso, o Hospital Domingos Freire, etc; além, claro, da personalizada disposição do desenho e caligrafia na carta, com a divisão da Cidade em 6 distritos político-administrativos legendados por cor.
Há também a preocupação com detalhamentos em áreas de expansão como os bairros do Guamá, Canudos, Marco e Pedreira.”.
Por mais que tenha suscitado, não foi intenção diminuir a significância de José Sidrim, mas reforçar que a grande área do Largo de São Brás permaneceu inalterada mesmo quando renomeada como Praça Floriano Peixoto.
Seria interessante que todos tomássemos conhecimento das “coisas” que diferenciam tais plantas; isto, com certeza, reforçaria a importância de Sidrim à Cidade.
E o BF tem todo o interesse em publicar isto, o que é óbvio ― e uma “planta” menos remendada e completa.
Olá… por favor, gostaria de de saber como esta a estrutura urbana e os terrenos no perímetro de onde é hoje a av. almirante tamandaré compreendido entre a trav. padre eutíquio e rua são pedro, e da padre eutíquio até a esquina na avenida conselheiro furtado. Antecipadamente obrigado.
…….isto compreendido entre os anos de 1930 a 1980
No que se refere à “memória dos idosos”, obrigado pela parte que me cabe. Estou na pista da maternidade.