Adeus Prainha da FAU; agora é esperar pela nova orla, urbanizada, entre as pontes de ferro no Campus do Guamá.
Mas enquanto isso não acontece os alunos de Representação e Expressão experimentam o olhar diante da mudança da paisagem que substitui a farta vegetação dos banbuzais por bate-estacas que se movimentam sobre o envigamento de madeira da enorme estrutura chamada Ponte Branca pelos engenheiros.
Uma obra dessa envergadura é um experimento rico para os estudantes; nela, além do que se enxerga como manancial expressivo, há a aplicação da ciência em materiais e técnicas de construção civil.
Um grupo de alunos do turno da manhã junto com o engenheiro Haroldo Pedreira, responsável técnico (06/12/2012).
A nova orla terá um grande “tabuleiro” sobre estrutura que amarrará diversas estacas com 24 metros de profundidade (antes da nega); além disso, tubos empilhados e distribuídos transversalmente ao rio Guamá garantirão o assoreamento e aumento da margem.
Final de tarde à beira rio: o desaparecimento gradativo da “Prainha da FAU”; local da samaumeira que tombou ainda na década de 1990, defronte ao Ateliê (04/12/2012).
Nas fotografias é possível observar os módulos de concreto com 8 metros que, soldados, dão dimensão ao estaqueamento com 24 metros de profundidade; sobre elas virá a amarração e a grande laje.
Visão da obra na orla em 07/12/2012: o linhão da Eletronorte já aparece ao fundo.