Neste “segundo” período letivo de 2013 o LAFORA (Laboratório da Forma na Razão e na Alucinação), também conhecido pela lápide da maquetaria com a inscrição Laboratório de Modelos (Mortos), resolveu adotar uma novíssima tecnologia em suas disciplinas: cara e maquiagem para os alunos.
Explica-se: foi solicitado às turmas (manhã e tarde) de Representação e Expressão I e III que elas adotassem blocos individuais de notas em dimensões portáveis junto com um pequeno estojo de aquarela com as cores primárias saturadas mais o preto.
A ideia é implementar a cultura do registro espontâneo, contemplativo em alfa; o notebook real, origem do virtual, será alimentado por insights e sínteses e terá a aparência de uma joia pessoal – qualquer semelhança com o bichinho eletrônico Tamagotchi, frenesi infanto-juvenil do início da década de 1990, é mera coincidência.
O barato dessa história, nem um pouco criativa para Van Gogh e milhares de outros registradores deste mundo, seria provocar um diálogo, depois destes professores idos:
–Flerktley (nome fictício do futuro), cadê o teu moleskine; ou ele te salva, ou ele te condena?
–Tá aqui fessor, escrevo de trás pra frente, que nem o Leonardo Da Vinci!
–Sim, mas e os esboços, as aquarelas… a materialização das ideias que te assombraram ao longo deste curso de arquitetura e urbanismo?
–Viraram cartas para o Theo*!
É isso aí: um simples PASSAPORTE que identifica as viagens.
*Não é o Theo de Salve Jorge, mas o não menos famoso irmão do autor de O Quarto do Artista em Arles – dentre outras espetaculares “alucinações”:
Vamos divulgar as anotações e desenhos do nosso glorioso professor editor-chefe, Jaime Bibas. São muito legais.
Juliano:
O BF tem se preocupado com isso: http://fauufpa.wordpress.com/?s=bloco+de+notas+do+Jaime+Bibas.
Ótima ideia esta tecnologia do registro, digamos assim. (: