Brasão de Campbell: 43 anos de UFPA ou marco da virada do século/milênio.
No ano 2000 o professor Daniel Campbell redesenhou o brasão da Universidade e o propôs como marca comemorativa alusiva aos 43 anos de criação da Instituição.
Ao que nos recordou o professor Fabiano Homobono, o intento de Daniel esbarrou na Resolução Nº17 de 12 de junho de 1969; mesmo assim foi adotado pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo e depois pela Faculdade, em seus papéis timbrados por computador, até hoje.
Nas investigações feitas por quase três anos no Blog da FAU sobre o Brasão Original da U(F)PA, nada encontramos das imagens buscadas na Internet que parecem ter servido de referência ao trabalho de Campbell ─ pela fita, estrela, tocha e o ano de 1957 ─; ou: dele surgiram:
Imagens anônimas encontradas na Internet.
Ou Campbell caiu em armadilhas de Internet, ou descobriu variações do Brasão Original (ou do Segundo Brasão) que não foram documentadas.
Por registros fotográficos de 1959 há o Brasão de Maÿr e, por impressão gráfica de 1965, o Brasão de Alcyr; assim, nada mais é, ou fora, oficial.
Um questionamento que deu origem à descoberta de Maÿr e seu Brasão Original por ora tornou-se um viés que infelizmente permanece incógnito.
Uma das imagens acima está no site do grupo de pesquisa em Mineração e Desenvolvimento Sustentável do NAEA, mas lá nada se fala sobre sua história.
Postscriptvm:
Segundo o professor Juliano Ximenes, nos comentários, as “Imagens anônimas encontradas na Internet” são variações da mesma proposição, da autoria de Daniel Campbell: “Ele fez algumas para o pessoal do então DAU escolher”.
Se assim o foi, Campbell redesenhou o emblema, mesmo com novidades, referenciado em Alcyr e nalguma representação do Brasão D’armas do Estado (Original de 1903), porque não dispunha de informações sobre o desenho de Maÿr; caso as tivesse, o resultado gráfico seria distinto.
Leia como tudo começou em O Brasão Retrô da UFPA (2010); justamente com a dúvida que o Juliano dirimiu hoje.
Eu lembro que o Daniel elaborou estes brasões naquele McIntosh que até hoje está na FAU (e funciona). Estas duas variações são dele. Ele fez algumas para o pessoal do então DAU escolher.
Legal Juliano.
Tens ideia se é possível recuperar os arquivos da máquina, pois o iMac pessoal do Daniel, segundo a Laura Calhoun, há muito se perdeu.