O arqueólogo e pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi, Fernando Luiz Tavares Marques, pelo WhatsApp, disse: “Estava vendo o vídeo dos Portugueses Carregadores de Pianos. Parece na Padre Prudêncio, na Campina.”; não deu outra, pelo que se apurou ontem, há evidências imagéticas suficientes que confirmam o dito.
O BF agradece ao Fernando pela inestimável contribuição!
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Postscriptvm (em 07/01/2014):
Vista dos sobrados Bon Marché (tecidos) e Casa Carvalhaes (bebidas e gêneros alimentícios importados) – este último na perpendicular da Padre Prudêncio com a Santo Antonio.
Fonte da imagem: Belém da saudade:
a memória da Belém do início do século em cartões-postais.
Belém, Secult, 2004.
Para melhor compreensão desta postagem ver Os lendários portugueses carregadores de pianos – 1932.
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Postscriptvm (em 16/01/2014):
O professor Fabiano Homobono enviou ao Blog da FAU a correção da foto de satélite do Google Earth, lembrando que a Padre Prudêncio é a fronteira entre a 13 de Maio e a 28 de Setembro; havíamos colocado a nomenclatura 13 de Maio na extensão da via.
Outro questionamento pertinente do professor Fabiano é se a Casa Mattos ocupava todo o prédio da esquina ou apenas as duas primeiras entradas que se projetam à Padre Prudêncio; analisando a imagem seguinte, é provável, pelos toldos abaixo das bandeiras dessas portas e pela placa entre e acima delas, que ele esteja certíssimo, o que mudaria a localização para Padre Prudêncio próximo à 13 de Maio e não exatamente na “esquina” como antes dito.
Obra do destino. Acabei descobrindo estes dias que meu bisavô era um português cujo ofício era: Carregador de Pianos.