Plágio olímpico

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Marca: Théâtre de Liège. Autor: Olivier Debie. Ano: 2013. País: Bélgica.

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Marca: Olimpíadas Tokio 2020. Autor: Kenjiro Sano. Ano: 2015. País: Japão.

Referência: ESPN.


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Ordem oculta (estrutura invisível): relações geométricas primárias: quadrado e circunferência.


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Para um evento da magnitude de uma Olimpíada as parcas e simples variações diante da marca belga do Théâtre de Liége explicitam uma incauta cópia japonesa já que o original não fora referenciado na apresentação do desenho em julho passado — a tipologia gráfica acentua a percepção da imitação.
É muito difícil fazer o fácil.


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Curiosamente Tokio já apresentara em 2013, quando concorrente à sede das Olimpíadas de 2020, um signo atraente baseado na tradição japonesa e de leitura universal concebido por Ai Shimamine — uma estudante, à época, do quarto ano da Universidade Joshibi de Arte e Design.


SMM

Ilustrando o comentário do internauta Taro Honda.

A polêmica do plágio e a vergonha japonesa ao redor do mundo apontam, pela coerência, ao retorno da marca pensada por Ai Shimamine, que tem por conceito a grinalda: “voltar novamente” (como ela deveria) relacionado ao Japão “recuperar seu vigor e coragem por meio do esporte”; de todo modo ela já acertara na mosca que voa no centro de seu próprio alvo: de conceito nacional-global e agradabilidade visual.
O Comitê Olímpico Japonês inventou um problema; Shimamine há muito o resolveu: descobriu (no ontem) o amanhã.
A jovem Ai Shimamine além de heroína japonesa é um exemplo de criatividade aos estudantes universitários do mundo; em contraposição, por não superá-la, Kenjiro Sano, na mesma dimensão, tornou-se vilão.
Um ANIME com esse bizarro enredo (Shimamine X Sano) poderia ser projetado na abertura das Olimpíadas 2020 transformando a desonra em pilhéria com um sangrento seppuku de Sano no The End.

Referência: BBC.

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe.
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1 respostas para Plágio olímpico

  1. taro honda disse:

    Antes diziam por aqui (Brasil) que os portugueses eram burros, agora são os japoneses que ocupam o pódio mundial dos broncos.
    Como sansei fiquei muito aborrecido com a falta de criatividade e furto do Kenjiro Sano (ou Insano do mal), mas, ao ler esta matéria, recuperei a esperança na minha origem ao saber que a jovem Ai Shamamine fez algo significante ao país do sol nascente com uma coroa composta de flores de cerejeira em substituição ao louro.
    O Comitê Olímpico Japonês já descartou a marca plagiada, agora, em vez de dar um passo à frente, tinha mesmo que recuar e deixar a marca de Shamamine como oficial das Olimpíadas de 2020.
    Enquanto Kenjiro Sano é a vergonha japonesa, Ai Shamamine já provou ser a esperança.
    Muito boa essa matéria, eu desconhecia a existência de Shamamine.
    Como o JOC – Japanese Olympic Committee -, responsável pelos dois concursos, deixou a trapalhada do (in)Sano envergonhar o Japão?

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