Jussara Derenji, Fernando Marques, Haroldo Baleixe e Paulo Maurício Coutinho no DEM
Na sexta-feira passado, dia 05 de maio, reuniram-se no Departamento de Editoração e Memória da Secretaria de Cultura do Estado do Pará dois editores do Laboratório Virtual com a professora Jussara Derenji, coordenadora do livro que integrará a Série Restauro com o título Palacete Faciola, e: o designer gráfico Paulo Maurício Coutinho, projetista da publicação de refinado padrão exibida em exemplar de edição anterior e similar sobre sua escrivaninha (foto).
O Laboratório Virtual há algum tempo vem pesquisando sobre o Palacete Faciola e os resultados foram na contramão da oficialidade histórica (se é que isto exista), apontando o protagonismo dos Bento José da Silva Santos – pai e filho (Junior) -, dois capitalistas de destaque com forte atuação na navegação, na produção de materiais de construção e na criação de gado; além, claro, de outros investimentos de risco como o Cinema Olímpia e o Grande Hotel que levaram o filho, já herdeiro, à falência; possivelmente o motivo de Antônio Faciola, banqueiro, ter adquirido três das quatro casas de Nazaré pertencentes à tal família – exatamente os prédios que compõem o Centro Cultural.
Parte da história dos Bento está publicada no Laboratório Virtual como “Estado d’arte da pesquisa Palacete Faciola“.
Os editores (do LV) estavam cientes de que o livro, organizado pela diretora do Museu da Universidade Federal do Pará, citaria o Laboratório Virtual por suas descobertas; entretando, só na reunião, soube-se que ele (o livro) trará a linha do tempo por nós raciocinada com o aproveitamento integral dos textos e fotografias postados na Web.
Ou seja: não houve a encomenda de um escrito; mas, o aproveitamento de algo já público na Internet que será tratado pela equipe técnica da Secult-DEM para compor outra mídia: a impresssa.
Não se sabe exatamente quando o livro será lançado: se no próximo semestre; ou, no ano vindouro; contudo, entende-se que a investigação permanecerá ativa (dinâmica) no Laboratório Virtual e o Livro do Faciola engessará as informações no alarme do timer que lacrará sua edição; desatenuando: nasce, mas morto (estático em possíveis atualizações).
Mais vale ao Laboratório Virtual a parceria estabelecida com o DEM e a Jussara, que nos forneceram imagens às datações que se tem perseguido por análise; e, à Secult, a qual também é valoroso entregar uma literatura o tanto mais completa em dados que mereçam ser considerados sobre as edificações do atual Centro Cultural Palacete Faciola – obra de restauração/revitalização emblemática do governo estadual.
