Quatorze anos depois de a PAN AMERICAN WORD AIRWAY (PAN AM) ter comprado a NEW YORK, RIO, BUENOS AIRES LINE (NYRBA) o mote publicitário comparativo é o mesmo: os veleiros CLIPPERS.
Note-se que em outubro de 1944 a propaganda veiculada em O Estado do Pará retrata um avião sem flutuadores, dependente de um aeroporto com dimensões suficientes para aterrissagens; ou seja: os hidroaviões já estavam em desuso com a 2ª Guerra Mundial, salvo nas questões de patrulhamento costeiro e fluvial de imprescindível amerissagem.
A persistência do destaque ao termo em inglês clipper deu suficiente fôlego aos CLIPPERS (paradas/abrigos para passageiros de bondes e ônibus) que se via construir em Belém desde o final dos anos 1930 até a década de 1950, também disseminados como obras políticas pelo interior do estado do Pará.
Colaboração: Aristóteles Guiliod de Miranda.
Referência: Have You Ever Heard of the NYRBA?
Saiba mais sobre a pesquisa em: CLIPPERS ‒ sui generis PARADAS da Belém dos hidroaviões.
Já havia te mandado esta notícia, que encontrei num romance policial antigo dentre meus livros. O conto trata justamente do drama numa última viagem do aeroplano N. York – Paris, justamente pouco antes de estourar a segunda guerra mundial. Ali encontrei teus clippers, como agora constatas. Em definitivo: “clipper” vem das velozes galeras lusitanas – tecnologia lusitana com apoio dos últimos cavaleiros templários que se refugiaram em Portugal depois de dissolvidos pela França + Papa. Esses navios tinham o projeto adequado às grandes travessias.
Paulo Andrade:
Não lembro de teres enviado a propaganda da PAN AM publicada no jornal O Diário do Pará de 08/10/1944; de resto, não discordo do que dizes sobre os veleiros CLIPPERS, de desenho inspirado na navegação viking (drakkar/knörr), usados no período dos Grandes Descobrimentos, mas que aos estadunidenses têm uma significação especial:
“Assim seguiu a arquitetura, com soluções científicas assemelhadas
às dadas aos meios de transporte como trens, automóveis, ônibus,
aviões e iates, para que eles fossem eficazes ao ‘cortar’
a resistência do ar e da água – tal qual os antigos clippers
usados nas grandes navegações portuguesas, redesenhados e estratégicos
na guerra de independência dos Estados Unidos (emblema
patriótico) e tenazes concorrentes da navegação a vapor no
período de intensas imigrações aos EEUU.” (https://fauufpa.files.wordpress.com/2014/10/clippers-postagem-pdf.pdf).
Haroldo.