Clichê de propaganda corrobora hipótese do BF sobre CLIPPERS

Propaganda CLIPPER
NYRBA (03)
Quatorze anos depois de a PAN AMERICAN WORD AIRWAY (PAN AM) ter comprado a NEW YORK, RIO, BUENOS AIRES LINE (NYRBA) o mote publicitário comparativo é o mesmo: os veleiros CLIPPERS.
Note-se que em outubro de 1944 a propaganda veiculada em O Estado do Pará retrata um avião sem flutuadores, dependente de um aeroporto com dimensões suficientes para aterrissagens; ou seja: os hidroaviões já estavam em desuso com a 2ª Guerra Mundial, salvo nas questões de patrulhamento costeiro e fluvial de imprescindível amerissagem.
A persistência do destaque ao termo em inglês clipper deu suficiente fôlego aos CLIPPERS (paradas/abrigos para passageiros de bondes e ônibus) que se via construir em Belém desde o final dos anos 1930 até a década de 1950, também disseminados como obras políticas pelo interior do estado do Pará.

Colaboração: Aristóteles Guiliod de Miranda.
Referência: Have You Ever Heard of the NYRBA?


Saiba mais sobre a pesquisa em: CLIPPERS ‒ sui generis PARADAS da Belém dos hidroaviões.

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe. Membros da extensão do ITEC vinculada à divulgação da produção de Representação e Expressão: Dina Oliveira e Jorge Eiró.
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2 respostas para Clichê de propaganda corrobora hipótese do BF sobre CLIPPERS

  1. Paulo Andrade disse:

    Já havia te mandado esta notícia, que encontrei num romance policial antigo dentre meus livros. O conto trata justamente do drama numa última viagem do aeroplano N. York – Paris, justamente pouco antes de estourar a segunda guerra mundial. Ali encontrei teus clippers, como agora constatas. Em definitivo: “clipper” vem das velozes galeras lusitanas – tecnologia lusitana com apoio dos últimos cavaleiros templários que se refugiaram em Portugal depois de dissolvidos pela França + Papa. Esses navios tinham o projeto adequado às grandes travessias.

    • fauitec disse:

      Paulo Andrade:
      Não lembro de teres enviado a propaganda da PAN AM publicada no jornal O Diário do Pará de 08/10/1944; de resto, não discordo do que dizes sobre os veleiros CLIPPERS, de desenho inspirado na navegação viking (drakkar/knörr), usados no período dos Grandes Descobrimentos, mas que aos estadunidenses têm uma significação especial:
      “Assim seguiu a arquitetura, com soluções científicas assemelhadas
      às dadas aos meios de transporte como trens, automóveis, ônibus,
      aviões e iates, para que eles fossem eficazes ao ‘cortar’
      a resistência do ar e da água – tal qual os antigos clippers
      usados nas grandes navegações portuguesas, redesenhados e estratégicos
      na guerra de independência dos Estados Unidos (emblema
      patriótico) e tenazes concorrentes da navegação a vapor no
      período de intensas imigrações aos EEUU.” (https://fauufpa.files.wordpress.com/2014/10/clippers-postagem-pdf.pdf).
      Haroldo.

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