Referências contidas na peça: ROWAN & BOWEN e GLASGOW:
O SONHO E A TÉCNICA. A arquitetura de ferro no Brasil; por Cacilda Teixeira da Costa.
(É possível ler partes do livro no Google Books; inclusive sobre Belém do Pará.)
Arquitetura de Ferro no Grande ABC: história e ferrovia; por André Luiz Balsante Caram.
O banquinho de Glasgow na FAU: um exemplo entusiástico à recuperação de mobiliário antigo pertencente ao Laboratório de Modelos: três bancos Rosenhain em desenhos distintos remanescentes da antiga Escola de Engenharia e uma carteira anatômica em fiberglass de origem desconhecida:
Postscriptvm (02DEZ2016):
A imagem do interior do Salão de Música do Vapor Tocantins mostra que o banquinho era movelário típico de embarcações.
Parabéns pelo trabalho de revitalização de uma bela e preciosa obra de arte com substância contida num “Banquinho Glasgowriano”.
Sugiro que se investigue a história desta pecinha rara e se for possivel que seja preservada em um bem cuidado Museu.
Caro Ronaldo Carvalho:
Estamos a investigar a origem desse “banquinho glasgowriano” vindo de uma embarcação de ferro que navegou nos rios da Amazônia sob o comando de um imigrante japonês estabelecido em Parintins na década de 1950; o barco, utilizado como “regatão”, pertencera a outrem e não se sabe se o artefato é do mobiliário original, ou mesmo um elemento exclusivo à náutica.
A indústria; sediada em Glasgow, Escócia; tem sua marca na fundição como ROWAN & BOWEN.
A estabilidade dos três pés se dá por arruelas fouxas confeccionadas em latão avermelhado, sabido resistente à corrosão.
O imigrante japonês chamava-se Taro Yamasaki.
O barco, de nome CARISMA, também confeccionado em ferro, pertencera ao Sr. Durval Lobato Paes, proprietário/fundador da primeira rede de supermercados (CARISMA) em Belém.
Taro, após adquir o CARISMA, o batizou SÃO JOAQUIM; tal qual sua fazenda nas proximidades da fronteira entre os estados do Pará e Amazonas.
Hoje o barco pertence ao grupo Reicon.
Do banco, recordo sua presença na embarcação, em compartimento destinado ao “escritório” de Taro, meu pai; a origem do artefato me é desconhecida.