Lazer musical

Como “Arquitetura é música petrificada” (Johann Wolfgang Von Goethe), lançamos, no Blog da FAU, o “Lazer Musical”; esperamos que agrade.
Vez por outra postaremos um videoclipe do Youtube.

Sonhador (Ozzy Osbourne).

Contemplando pela janela o mundo afora
Desejando saber se a mãe terra sobreviverá
Esperando que a humanidade parasse de abusar dela alguma vez
Afinal só existem dois de nós
E aqui estamos, ainda lutando por nossas vidas
Vendo toda história se repetir, vez por vez
Sou apenas um sonhador
Eu sonho minha vida
Sou apenas um sonhador
Que sonha com dias melhores
Vejo o sol descer como todos nós
Estou aguardando que o amanhã traga bons sinais
Dessa vez, um lugar melhor para aqueles que virão depois de nós
Sou apenas um sonhador
Eu sonho minha vida
Sou apenas um sonhador
Que sonha com dias melhores
Sua força maior talvez seja Deus ou Jesus Cristo
Isso não tem muita importância para mim mesmo
Sem ajudar uns aos outros não haverá esperança para nós
Vivo num sonho de fantasia
Se ao menos pudéssemos encontrar serenidade
Seria ótimo se pudéssemos viver como um só
Quando acabará toda essa raiva e fanatismo?
Sou apenas um sonhador
Eu sonho minha vida
Sou apenas um sonhador
Que sonha com dias melhores
Sou apenas um sonhador
Que hoje está procurando o caminho
Sou apenas um sonhador
Sonhando minha vida

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe. Membros da extensão do ITEC vinculada à divulgação da produção de Representação e Expressão: Dina Oliveira e Jorge Eiró.
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2 respostas para Lazer musical

  1. Marga disse:

    Ô frasezinha “petrificada”, esta.

    • Marga disse:

      Fizeram-me um comentário extrablog sobre este meu comentário curto. Entendi que ele não deu conta do centro da minha crítica. Já não é a primeira vez que isto acontece aqui neste blog comigo, então devo reconhecer a insuficiência da frase curta nas situações em que o sistema de representação do pensamento não está compartilhado num grau necessário para comunicar. Nesses casos, as metáforas são capazes das piores confusões. Mas….voltando. Pois bem, a crítica é à frase de Goethe. Penso, hoje, que enunciados como este são datados porque são verdadeiros/estão para (n)um determinado sistema de pensamento e concepções sobre arte (cânones). Vou contar brevemente como foi que cheguei à minha aversão a este tipo de frase que, de maneira restrita, “toma uma coisa pela outra” [o mesmo que dizer: Waldemar Henrique foi o Villa-Lobos paraense]: Quando eu ministrava a “disciplina” FECA III (Música) para os alunos de Artes Plásticas, para facilitar o entendimento dos alunos sobre uma linguagem que muitos estavam estudando os elementos pela primeira vez, comecei a fazer paralelos entre as formas de expressão da música e das artes plásticas, do tipo, a melodia seria a imagem em primeiro plano (é o que está no primeiro plano da audição); a harmonia, seria a perspectiva; que a música tonal, com a sua explicidade e linearidade no plano da melodia, e embasada sobre a estrutura (forma) de exposição, desenvolvimento e conclusão (sensação de repouso), corresponderia a um arte figurativa; e assim por diante. Foi então que os alunos começaram a tirar suas próprias conclusões e, como diz o ditado popular, “a cangula pegou vento”. A partir do domínio da sua linguagem plástica, os alunos começaram a traçar paralelos não somente entre elementos da linguagem, mas também sobre técnicas de composição etc.: pontilhismo = frases musicais curtas; ou arte figutativa = música tonal, e por aí vai; passaram a usar esse princípio de correspondência como recurso para a inteligibilidade, mas, ao mesmo tempo, a praticar os reducionismos (encaminhados, por mim, diga-se). Ora, sabemos que a arte, por se tratar de linguagem simbólica nas suas mais variadas expressões/linguagens, não se prende à inteligibilidade. Muito pelo contrário. Vide o Expressionismo que fez questão de prescindi-la. A fruição não se prende a essas amarras sem nos cobrar o preço do pensar limitante. Voltando ao caso dos alunos…comecei a ficar inquieta, pois percebi que não conseguia mais nem sustentar nem controlar os pressupostos iniciais dessa aventura sem que a especificidades de elementos e usos de cada linguagem não fossem sacrificados. Foi assim que percebi o quão limitadoras e estatizantes do pensamento são as generalidades. E que a arte, dada sua natureza, nos liberta das pré concepções por meio do simbólico, do que não se pode traduzir, mas sim compartilhar num dado contexto cultural, em maior ou menor grau. Mas….. vendo Goethe no seu tempo, é aceitável que o princípio da correspondência implicado no axioma de sua autoria seja não somente normal como desejado, uma vez que o formalismo, a estrutura, eram palavra de ordem para sua época.

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