Década de 1940: a moderna casa de Narciso Braga e Inah Faciola

Generalíssimo Deodoro enquina com
Antonio Barreto em 08 de maio de 2011.

Fotos da mesma edificação (e seus ambientes) na década de 1940:


Imagens ampliáveis à percepção de detalhes.

Fotos gentilmente cedidas por Maria Isabela Faciola Pessôa, sobrinha neta de Inah.

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe.
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14 respostas para Década de 1940: a moderna casa de Narciso Braga e Inah Faciola

  1. Marga disse:

    Ooooooolha…. estou reconhecendo. É a loja da “Elisa Ferraz”. Vou lá de vez em quando; mas que diferente a fachada. Legal saber.

  2. Marga disse:

    Estruturalmente parece que a casa não mudou nada. Também permanecem a escadaria e o assoalho de madeira. Não me lembro se o ladrilho hidráulico da cozinha ainda está. Hoje, como loja de decoração, os ambientes viraram show room de móveis para quartos, salas e ambientes intermediários. Tem um salão onde ficam só os tecidos para cortinados, almofadas e os catálogos com amostras de papel de parede. Será que este salão era a cozinha?! Eras! enoooorme. Mas tem jeito de ser, sim, porque é ligado através de corredor a uma sala que deveria ser a de jantar (em frente ao ambiente que fica em baixo da escada, na foto em que se vê a escada, à esquerda). Espero que tenham mantido o piso pastilhado do banheiro. As fotos exibidas aqui mostram um outro conceito de hábitos de vida, ambientes amplos. Dá saudades (década de 50, 60?). A casa continua belíssima.

  3. Paulo Ribeiro disse:

    Valeu Haroldo, belas fotos, memórias de uma Belém que não existe mais.

  4. Ronaldo Marques de Carvalho disse:

    Se não me falha a memória, o Narciso foi meu cliente quando estive trabalhando na Importadora, na década de 70 como Diretor de Projetos e assessor do Hermógenes Condurú, Presidente da Empresa. Narciso então me encomendou o projeto de sua residência em Salinópolis e prontamente executei. Esta linda casa em Belém, provavelmente é anterior à década de 50 com caracteristicas modernas e linhas Artdecó.

    • fauitec disse:

      Ronaldo:
      Pelas informações que temos, o português Narciso Braga, um dos sócios da Impostadora de Ferragens, jundo com o senhor Antonio Velho, pai de Léa e sogro de Hermógenes Condurú, faleceu no início da década de 1960 em Braga, Portugal, onde foi sepultado.
      Narciso Braga fora dono da loja Âncora, especializada em eletrodomésticos.
      Narciso não possuía casa em Salinópolis e nem teve filhos.
      Inah de Almeida Faciola dele herdou apenas esse imóvel, hoje propriedade de uma de suas sobrinhas: Vera Lúcia Corrêa Faciola, e um automóvel Bel Air verde.
      Inah e Narciso casaram-se no Uruguai (união sem valor legal no Brasil) porque Inah era desquitada de Armando Chermont.
      O restante dos bens de Narciso (que não eram poucos), provavelmente por litígio e contra a vontade de Inah, já que Narciso não deixara testamento, ficou com seus irmãos.
      O edifício Narciso Braga, localizado na avenida Almirante Barroso, foi erguido em sua homenagem no início da década de 1980.

    • Antonio Braga disse:

      Ronaldo, o tio Narciso faleceu em Portugal em 1964 e provavelmente a casa Salinas que você se refere era do meu Pai Raimundo Rodrigues da Silva Braga que era vice presidente da Importadora de Ferragens.

  5. Rose Norat disse:

    Haroldo,
    Que achado ótimo. Estamos em um momento em que a produção arquitetônica de meados do séc. XX e das décadas subsequentes, sofre com o risco de desaparecimento/descaracterização por não serem ainda apropriadas pela sociedade como portadoras da memória coletiva. As imagens, nesse caso, são melhores do que mil palavras.
    Vários exemplares similares ainda resistem por aí, basta atentar o olhar.

  6. Mônica Gomes disse:

    Caraca, vocês já viram o telefone ao lado do cofre?
    A campainha é externa, o que comprova a década de 1940.
    Impressionante a viagem que se pode fazer nessa bela casa de muito bom gosto.
    Pelo visto acabaram com o bonito jardim que lá existia para harmonizar a construção.
    Fotos maravilhosas.
    Parabéns ao excelente serviço prestado pela da Faculdade de Arquitetura da UFPA.

  7. StelioSantaRosa disse:

    Haroldo,
    Belas fotos! Belo acervo de uma historia (40) bem próxima.

  8. Raquel Ferraz disse:

    Muito interessante!
    Estou maravilhada com essas fotos e por saber da história de onde estamos hoje.
    A escada está até hoje original, os pisos de madeira também estão perfeitos, e o teto de madeira também ainda existe, só rebaixamos e colocamos gesso.
    E onde era o quintal hoje é o local do atendimento.
    Estou muito encantada.

  9. ANGELINA LINS LEAL KEUFFER disse:

    ADORO RECUAR NO TEMPO. MINHA IRMÃ MARGA (ANA MARGARIDA) SEMPRE ME MANDA ALGUM PRESENTE DESSE JÁ QUE O RECEBE DO HAROLDO QUE, POR SINAL, MORA EM UMA CASA QUE FOI DE MINHA FAMILIA. PARABENS HAROLDO, CONTINUE ENVIANDO ESSAS MARAVILHAS. NOTEI LOGO O TELEFONE NEGRO BEM ALTO NA PAREDE. E OUTROS DETALHES IMPORTANTES. COMO SOU CLIENETE DA RAQUEL FERRAZ, FIZ QUESTÃO DE ENCAMINHAR PARA ELA.

  10. Lia Bahia disse:

    Adorei ver esta casa, que hoje conheço como a loja da Eliza Ferraz. É realmente uma maravilhosa viagem ao tempo. Trabalho com design de interiores e adorei as curiosidades da decoração que à época eram muito modernas, como na cozinha o fogão a carvão com o forno acoplado, que devia ser lançamento; a copa com a pia para lavar as mãos; a sala de banho, enoorrmeee. Nota-se que os ambientes não eram cheios, e hoje em dia talvez não conseguissemos viver com tão pouco mobiliário.

  11. maria raimunda ramos disse:

    Gente, tudo muito lindo.O progresso é devastador.

  12. Antonio Braga disse:

    Tio Narciso e tia Inah eram meus padrinhos de batismo assim como de minhas irmãs Regina e Selma. Tio Narciso era irmão do meu avô paterno, Antônio Rodrigues da Silva Braga. Sempre ia visita-los na casa da Generalíssimo com os meus pais e lembro que eu gostava de sentar naquela poltrona preta embaixo da escada.

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