Colecionadores de azulejos


“A grande maioria da primeira e da terceira imagem correspondem a azulejos utilizados no interior das edificações, no final do século XIX e início do XX.
Muitos deles não temos em Belém.
Foram produzidos nos principais centros ceramistas da Europa, cuja tecnologia empregada é mais avançada que a empregada em alguns produtos produzidos atualmente.
Geralmente os azulejos que temos nesse padrão estão localizados em edificações como: Palacete Faciola, Palacete Bolonha, Casa do Ferro de Engomar, …
A segunda foto já tem padrões que podem ser encontrados facilmente nas fachadas de Belém.
Consegui identificar nessa imagem padrões de Portugal, França e Holanda.
Dois deles correspondem aos padrões mais comuns do centro histórico, e são conhecidos como azulejos de ferradura, devido ao desenho.
Essa denominação foi dada pelos antigos funcionários da fábrica Viúva Lamego, em Lisboa.
Alguns desses padrões podem ser encontrados na Rui Barbosa (perto da Boaventura); nas proximidades da Sé, na Nazaré,…
Belém já foi considerada como uma das cidades com a maior variedade de padrões diferentes de azulejos nas fachadas das edificações.
Hoje já perdemos mais de 50% do que tínhamos do nosso patrimônio azulejar.” (Parte do comentário da professora Thais Sanjad trazido à postagem.)

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe. Membros da extensão do ITEC vinculada à divulgação da produção de Representação e Expressão: Dina Oliveira e Jorge Eiró.
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7 respostas para Colecionadores de azulejos

  1. Thais Sanjad disse:

    Haroldo,
    São exemplares lindos.
    A grande maioria da primeira e da segunda imagem correspondem a azulejos utilizados no interior das edificações, no final do século XIX e início do XX.
    Muitos deles não temos em Belém.
    Foram produzidos nos principais centros ceramistas da Europa, cuja tecnologia empregada é mais avançada que a empregada em alguns produtos produzidos atualmente.
    Geralmente os azulejos que temos nesse padrão estão localizados em edificações como: Palacete Faciola, Palacete Bolonha, Casa do Ferro de Engomar, …
    A segunda foto já tem padrões que podem ser encontrados facilmente nas fachadas de Belém.
    Consegui identificar nessa imagem padrões de Portugal, França e Holanda.
    Dois deles correspondem aos padrões mais comuns do centro histórico, e são conhecidos como azulejos de ferradura, devido ao desenho.
    Essa denominação foi dada pelos antigos funcionários da fábrica Viúva Lamego, em Lisboa.
    Alguns desses padrões podem ser encontrados na Rui Barbosa (perto da Boaventura); nas proximidades da Sé, na Nazaré,…
    Belém já foi considerada como uma das cidades com a maior variedade de padrões diferentes de azulejos nas fachadas das edificações.
    Hoje já perdemos mais de 50% do que tínhamos do nosso patrimônio azulejar.
    Adorei essa publicação!
    Abraços,
    Thais

    • Jorge Corcel disse:

      Professora Thais, em vez de dizer que “A grande maioria da primeira e da segunda imagem”, a senhora não queria dizer, “A grande maioria da primeira e da TERCEIRA imagem”? Na segunda imagem há mais elementos de exteriores e não de interiores, o que é o caso inverso da terceira imagem de cima para baixo.

  2. Thais Sanjad disse:

    Caro Jorge,
    Bem observado, a azulejaria de interior está representada na primeira e na terceira imagem. Em relação aos azulejos de exterior, que correspondem a alguns exemplares da segunda imagem, em Belém existem apenas 10 azulejos nesta foto que ainda estão aplicados nas fachadas.
    Escrevi ao Haroldo solicitando a alteração nessa questão e na estrutura dos parágrafos pois estruturei o primeiro parágrafo para azulejaria de interior:
    “A grande maioria da primeira e da terceira imagem correspondem a azulejos utilizados no interior das edificações, no final do século XIX e início do XX. Muitos deles não temos em Belém. Foram produzidos nos principais centros ceramistas da Europa, cuja tecnologia empregada é mais avançada que a empregada em alguns produtos produzidos atualmente. Geralmente os azulejos que temos nesse padrão estão localizados em edificações como: Palacete Faciola, Palacete Bolonha, Casa do Ferro de Engomar, …”
    E o segundo parágrafo para a azulejaria de exterior:
    “A segunda foto já tem padrões que podem ser encontrados facilmente nas fachadas de Belém. Consegui identificar nessa imagem padrões de Portugal, França e Holanda. Dois deles correspondem aos padrões mais comuns do centro histórico, e são conhecidos como azulejos de ferradura, devido ao desenho. Essa denominação foi dada pelos antigos funcionários da fábrica Viúva Lamego, em Lisboa. Alguns desses padrões podem ser encontrados na Rui Barbosa (perto da Boaventura); nas proximidades da Sé, na Nazaré,…”
    Dessa maneira ficará mais claro aos internautas.
    Um abraço,
    Thais Sanjad

  3. fauitec disse:

    Professora Thais Sanjad e Jorge Corcel:
    A retificação foi feita no corpo do texto da postagem e seu histórico poderá ser lido nestes comentários.
    Obrigado a Thais pelo texto e ao Jorge pela leitura atenciosa.

  4. Cristina Parisi disse:

    Boa tarde, vi esta exposição de azulejos e me lembrei de uns que tenho, vcs Sabem
    onde posso negóciaços?

  5. Raquel Ferreira disse:

    Este acervo é de propriedade de algum espaço visitavel em Belém?

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