A Perimetral dita DA CIÊNCIA carece de RESPEITO; por Irving Franco

IRV

A “nossa” Perimetral da Ciência…está sofrendo o desgaste asfáltico prematuro das centenas de caminhões de movimento de terra (cargas pesadíssimas de 15 a 26 toneladas ou +…agregados ao seu intenso fluxo regular…).
Associados a isto os esgotos a céu aberto, que deslocam-se por calhas continuamente obstruídas pela gestão pouco qualitativa do espaço urbano… e do lixo…
A coleta de lixo: temos o descuidado com a coleta de lixo…principalmente na transição entre governos…que ao longo de anos e de inúmeras “providências ligeiras” mas descontínuas…vem “procurando evoluir as soluços” nestes últimos 7 anos…é fato que melhorou e está melhorando sim!…Mas em alguns lugares “descambou de vez!”.
Hoje temos um percurso da Travessa Mauriti à UFPA um verdadeiro lixão linear com direito a piscinas de lixo boiando…desativamos o Aurá e institucionalizamos o lixão linear na perimetral…um avanço!!!??? Vamos gerar um cartão postal e vender nas Docas do Pará…Totalmente Imperfeito e Prosaico!? Mas é isto que estão fazendo (metaforicamente)! Utilizei deste Formalismo Concreto para gerar o contraste! Pois é de contraste que se trata o nosso assunto!
Pontos de lixão vêm sendo adotados espontaneamente pela população (Terra Firme, Guamá, etc…) para descarregar e descartar tudo o que se pode imaginar…nada mais justo do que dotar de caçambas estes pontos naturais de coletasolução adotada pela última firma encarregada da coleta de lixo até 2012o que acertada e produtivamente reduziu o espalhamento de lixo, evitou o acúmulo nas valas drenagem e acima de tudo agilizou os trabalhos da própria firma de coleta de lixo. Todo mundo saiu ganhando!!!
Onde foram parar as caçambas???
As caçambas de coleta de lixo não podem ser propriedade privadas (propriedade da firma prestadora de serviço): Tratam-se de equipamentos privados que saem de circulação…enquanto o lixo não cessa! Ao proceder desta forma tudo desanda para o fenômeno do lixão linear no período mais chuvoso do ano…Tudo está sendo lançado ao chão…e consequentemente sofre espalhamento…
Varrição ou raspagem? Apenas um detalhe???!!!!…Se vc não passa pela poeira do lixo todo dia!!!!
Tratam de apenas remover o lixo com as pás, como se o arruamento sofresse apenas este tipo de degradação…vale lembrar, se não varrer (com escovões de cerdas duras) vai ficar muita coisa para trás, e como fica coisa! Parece que estão contando com o efeito da chuva para carrear o material de volta pra vala…num ciclo interminável e pouco sustentável ambiental e economicamente! Basta realizar um passeio pela extraordinária paisagem da Perimetral da Ciência.
A Perimetral da Ciência vem sendo tratada como uma “menina bonita” cujos genitores não cuidam dos dentes propositadamente (não é descaso não), assim ao sorrir espanta o pretendente…é assim que a perimetral apresenta Belém para o Universo de Pesquisadores que trafegam pela nossa descuidada perimetral!?
Não deveria ser o cartão de visitas? Uma boa via de acesso? Se a coisa fosse correta teriámos um Postal pra vender lá nas Docas!
Solução nada pretensiosa????  Duplicação…milhares de R$!!!!!
Seria pretensioso dotar de meio fio e completar a drenagem de esgoto por tubulação junto ao percurso da perimetral, logo ali onde a coisa está feia: (+/- 700m) da entrada do Hospital Bettina áté o portão do Emílio Goeldi. Senão do Bettina até a Eletronorte…prioritariamente, sem a pretensão de obras farônicas…
Não podemos mais esperar a tão propalada duplicação da Perimetral para não nos mobilizarmos adequadamente e compromissadamente em direção à solução! Temos que exigir o compromisso de algo minimamente adequado para Belém em 2013. Por que não agora?
Reflitam sobre o Nome “Perimetral da Ciência”, poderia evoluir para “Avenida da Ciência“, pois deixa margem subliminar  à ideia que por aqui produz-se ciência periférica…perimetral… e muito pelo contrário, pois aqui pesquisadores das mais variadas áreas reunidos pelo esforço Federativo ao convergir para Belém vultosos recursos, além dos professores, pesquisadores, funcionários e sobretudo alunos que irrigam com seus recursos a economia local! Vamos reforçar a sinergia e resolver esta questão! Contrapartida pro lado de cá onde as obras são muito menos custosas!
O município de Belém e seus gestores têm atuado sim, fortemente com vultosas cifras na escala dos milhares de R$, mas tem locais que ganham apenas lombadas!!! Precisa-se estabelecer uma contrapartida para banir o esgoto a céu aberto ou assegurar sua drenagem prefeita, evitar o espalhamento de lixo…com caçambas públicas sempre presentes e em número adequado … no sentido de melhorar, de fato e, de uma vez, a qualidade de vida das populações do Guamá e Terra Firme e das IFES e Pesquisa, enfim de toda a população que trafega pela “Avenida da Ciência“.
Não pede-se muito:
a) Lixeiras em número adequado e permanentemente presentes;
b) Varrição, coleta, armazenamento e remoção adequada e não somente raspagem e amontoamento;
c) Eliminação do esgoto a Céu aberto e/ou a garantia de plenitude da qualidade de seu escoamento!
d) Chega de perimetral: quero uma Avenida de Fato! Pois enquanto perimetral…continuaremos aquém, senão no perímetro das prioridades…não somente as Universidades mas toda a polução do Guamá e Terra Firme!
e) Resolver o conflito de trânsito entre pedestres e veículos…dotar de meio fio e calçada mesmo que minimalista…ou será responsabilidade apenas do condutor e/ou do pedestre as situações de quase sinistro que ali acontecem cotidianamente? Onde está a responsabilidade do Gestor Público? Não há meio fio, as pessoas (crianças) trafegam pela pista, ao sabor da poeira!
Vamos lá: um pouco de boa vontade, carinho e respeito por Belém e pelos seus habitantes!

Ficam as minhas desculpas quanto a toda imperfeição do português e da linguagem.
Sds,
Irving.

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe.
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5 respostas para A Perimetral dita DA CIÊNCIA carece de RESPEITO; por Irving Franco

  1. Irving disse:

    Haroldo, muito obrigado pelo apoio!

    • fauitec disse:

      Irving:
      A causa é nossa, é coletiva, é de todos os que necessitam trafegar pela Perimetral (da Ciência); uma alternativa, mesmo que maldita, de entrada e saída ao centro de Belém.
      A ignorância governamental degola a Cidade, separando-lhe a cabeça do corpo; se vislumbramos algum futuro, ele só será garantido pelo investimento na atual e nas futuras gerações e a Perimetral é um dos poucos caminhos que levam ao incentivo FEDERAL de maior alcance social.
      Usar a Perimetral — que não possui rotas substitutivas — no período das chuvas tornou-se suicídio e tudo pela extrema irresponsabilidade política na transição entre os prefeitos Duciomar Costa e Zenaldo Coutinho em franco e absoluto desrespeito à população belenense.
      Lembremos que o Governador do Estado, professor Simão Robison Oliveira Jatene, é da UFPA; sem o status que a Universidade lhe propiciou ele em hipótese alguma chegaria ao mais alto cargo do executivo estadual; mas, parece ter (ele) esquecido que o caminho possui dois sentidos e que duplicá-lo seria mais seguro, também, ao seu retorno à Faculdade de Economia.
      Estamos em CALAMIDADE, resta-nos somente decretá-la.
      HB.

  2. Heider Alberto disse:

    Gostei da ideia dos cartões postais da vergonha governamental, poderiam ser reproduzidos em painéis para serem expostos na estação e futuramente serem distribuídos à comunidade acadêmica e moradores da perimetral para serem expostos nas marquises das residências. Seria um prato cheio pra mídia e um belo “incentivo” aos governantes atualmente acostumados a só se moverem com os gritos do povo pela TV.

  3. Esse empecilho é de longa data e sempre se vai deixando de lado. A população sofre e ainda que se tenha um grave problema com educação ambiental por parte do povo, mas o que se vê de fato é a falta de alternativa para se destinar o lixo naquela área. Não há lixeiras, o esgoto é de qualquer jeito, a coleta é ineficiente e por aí vai.
    Realmente muito se tem feito naquela região, mas ainda precisamos de mais. Temos que cobrar sempre das autoridades, pois é inadmissível um acesso como esse (totalmente desqualificado de qualidade) nos levar até as maiores instituições de pesquisa da Amazônia.

  4. Elucia disse:

    Agora com a duplicação acontecendo, é preciso fiscalizar, criar um método de punir os moradores imundos que estão acostumados a poluir a Perimetral com seus lixos domésticos. Não respeitam os trabalhadores que estão fazendo a obra acontecer. Já tem lixo nas calçadas novas…É realmente uma pura falta de educação e consciência.

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