Parece que a polêmica iniciada com um Abaixo Assinado (aqui divulgado em UFPA: a INUTILIDADE DA ARTE em Acácio Sobral) que conseguiu humilde repercussão na mídia impressa agora atinge a comunidade universitária, ou pelo menos as fileiras que lidam com a diversidade de linguagens que se valem da expressão plástica, modelável, moldável; ou: formal-conceitual, como instalações e objetos; ou: ainda, a tal Pintura 3D.
E é essa a tribo que deve ser ouvida, em primeiro lugar, já que o Olho D’água é de seu pleno domínio de estudo.
A questão que nos interessa (a todos, indistintamente), uma vez que o texto se refere a “…espaços livres e de convivência previstos no Plano Diretor do Campus”, é se há, de fato, um Plano Diretor vigente, regimentalmente aprovado pelos conselhos superiores.
Caso essa norma inexista, é urgente cuidar que ela tenha uma discussão ligeira e democrática, do contrário o Campus do Guamá ficará pavoroso como hoje se desenha.
Só faltou acrescentar à comunicação do DIVULGA que o BL. SALA DE AULA, obra com verba do REUNI, terá 5 (cinco) pavimentos; em outras palavras: será mais alto que o prédio da Reitoria.
FAU
E-mail propalado pelo DIVULDA da UFPA:
Mais salas-de-aula, menos verde, menos arte, menos estética, menos preservação dos bens culturais e a prevalência do medieval conceito de que o aprendizado só acontece dentro de salas-de-aula. Lamentável!
Quer dizer que o rio Guamá será emparedado?
A maior Janela para o Rio existente em Belém será cerrada.
Adeus belo Campus do Guamá.
Adeus também ao candidato do Maneschy, seja ele quem for.
É nisso que dá a ausência de oposição e olha que ainda tem mais os 4 anos do segundo mandato que só começa em julho.
Que decepção esse reitor, essa prefeitura e a Adufpa que só se preocupa em não pagar aluguel no Vadião.
O reitor é um cara lindinho e insensivel como Dorian Gray.
Onde está o lorde Henry Wotton para dar-lhe um corretivo?
5 andares são pelo menos 15 metros mais caixa d’água e cobertura.
Por que não divulgaram o projeto no Divulga ou no Portal UFPA?
Tudo isso é muito estranho, mesmo tendo saído que a obra será um incômodo com relação à poeira e ao barulho dos bate-estacas.
Transparêcia zero com dinheiro da União justamente onde tudo deveria ser discutido com a comunidade acadêmica.
O Ministério Público Federal tinha de embargar isso.