Fiquei decepcionada ao ler esta nota no jornal de hoje*.
Decepcionada ao constatar que algum aluno, sem nem sequer tentar resolver seus problemas de forma madura e sensata, tomou a atitude de achincalhar com todo o corpo docente desta faculdade.
A dúvida que em mim permanece é: a relação docente x discente está assim tão desgastada na nossa Faculdade ou se trata de um fato isolado de um aluno sem nenhuma noção de ética?
Infelizmente não temos como reverter o dano.
Peço que o assunto seja esclarecido com a direção da FAU para que, pelo menos, o verdadeiro problema, que tenho certeza não envolve todos os professores, seja resolvido.
*Leia-se ontem.
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Postscriptvm (dos editores):
Até o presente momento nenhum FATO REAL de entrevero que envolvesse alunos e professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA foi detectado, muito menos protocolado.
Será que o TERRORISMO aterrissou em Belém?
O problema é que a província do Grão Pará dá importância aos jornais de insucesso fadados a fechar suas portas.
Há de se dizer tchau ao Quarto Poder – aquele que vinha depois do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Será que não há nenhuma relação com a guerra declarada dos Maiorana contra os Mello da construtora Freire Mello?
Afinal há um professor da FAU com tal sobrenome.
É só pedir ajuda ao Diário do Pará, o outro pasquim provinciano.
Então Jorge Sá, esta é a resposta: Receita apreende jatinho dos Maiorana.
Sem contar que a auditora da RFB, salvo engano, é formada em arquitetura pela UFPA.
Querem incendiar a casa e salgar o terreno como fizeram com o Tiradentes.
Porca miseria!
Se há ou não “guerra” entre os “sobrenomes”, não cabe a mim dizer. Deixo registrado que passei nesta gloriosa Faculdade de Arquitetura e Urbanismo adoráveis momentos, não apenas no campo do conhecimento como também na amizade e parceria com muitos mestres, dos quais só tenho a agradecer.
Afora as questões acima levantadas ─ possíveis, mas um tanto paranoicas ─, é de interesse coletivo saber o que ocorreu no ambiente da Faculdade, que todos prezamos como democrático e salutar, mesmo que imperfeito, como qualquer outro lugar de trabalho.
Boa parte da nota refere-se a “…professor que se incomoda até com o modo de sentar dos estudantes em sala de aula…”.
Bem: não esqueçamos que o objeto da curta notícia é um bacharelado que lida, na essência, com a linguagem do desenho, portanto, a postura estudantil deve sim incomodar os professores, já que esses não querem seus amados pupilos ausentes das tarefas por lombalgia.
O Blog da FAU faz um convite aos estimados jornalistas Valmir Botelho e Lázaro Moraes para uma aula no LAFORA, onde eles, invariavelmente, levarão ralhos para se sentarem de modo conveniente a não afetar-lhes a musculatura das costas e a bem posicionar seus pontos de vista ─ ou de fuga único, para os profissionais.
Provavelmente o longevo e digno periódico escutou dois estudantes que reviram suas aptidões e farão novo vestibular, um para comunicação social da Unama e outro para medicina do Cesupa ─ cursos em que os professores são respeitados pelo conhecimento e educação que lhes doerá nos bolsos; ao contrário da arquitetura e urbanismo da UFPA, que, segundo a assertiva da seção impressa, pratica uma docência desautorizada, mesmo que pública e bem avaliada pelo MEC e Guia do Estudante da Editora Abril.
Haroldo Baleixe.
Vocês acreditam mesmo que alguém lê e crê no jornal O Liberal?
Isso é patuscada de redação na profunda falta de pauta.
Quando O Liberal precisa de crédito em suas notícias corre à UFPA.
Então se vinguem não emprestando seus nomes às matérias sobre arquitetura e urbanismo desse tabloide chinfrim da imprensa amarela.
É surpreendente, inusitato e sem nenhum sentido notas dessa natureza publicadas em jornais impressos que só os idosos lêem.
Mais despropositado é que a instituição de ensino se milindre, ou dê respostas.
Ações judiciais têm custos altos e consequências negativas para os profissionais nelas envolvidos.
Imaginem um aluno processando uma universidade ou o corpo docente de uma faculdade, quem daria emprego a esse arquiteto?
Isto é, se ele conseguir o diploma das mãos daqueles que ele espicaçou – eu atrapalharia a vida de um cretino desses sem nenhuma piedade – protegido por um anonimato de ocasião.
Juízes não são tolos, muito menos quando se trata de relações entre professores e alunos universitários, portanto, falar em PROCESSAR é moda de país subdesenvolvido, difícil é PROCESSAR de fato e assumir as consequências.
Há de se pensar muito bem antes de processar alguém, os ventos mudam nos tribunais e um acusador pode tornar-se acusado.
¿Por qué no te callas, O LIBERAL?
¿Por qué no te callas, todo el mundo?