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O postal mostra um pórtico com arco em ferro onde se consegue ler apenas ja Paraense sugerindo Fábrica de Cerveja Paraense; isto à esquerda do Theatro Bar Paraense que, segundo Vicente Salles, era bela estrutura de ferro.
Busca-se, para substituição, imagem com melhor resolução.
Fonte do texto:
Épocas do Teatro no Grão-Pará ou Apresentação do Teatro de Época (Tomo I).
Postscriptvum:
A afirmativa de Vicente Salles não vai de encontro ao que disse ao BF o professor Alcyr Boris de Souza Meira que em 1962 adquiriu toda a área da Fábrica de Cerveja Paraense da Brahma junto com sua família e o comandante Geneciano Fernandes Luz:
Quando compramos o terreno o Theatro Bar Paraense não estava mais lá, já tinha sido desmanchado; naquela área por trás dele (Theatro Bar Paraense) só sobraram os edifícios da fábrica com a grande chaminé, todos em ruínas. Havia um prédio industrial com uma estrutura toda de alvenaria com paredes de oitenta centímetros a um metro de espessura que necessitou de muita dinamite para a sua demolição.
Alcyr não soube responder qual o material empregado no Theatro Bar Paraense pois sua memória do lugar é remota, de criança, quando lá ia com seu pai tomar sorvetes.
Pelo anúncio de venda da Fábrica de Cerveja Paraense em 1940 é sabido que o Bar Paraense existira, pelo menos, até o referido ano.
Alcyr nasceu em Belém no dia 08 de abril de 1934.