Hoje à tarde visitamos Maria Lúcia Langbeck Ohana, Chefe de Gabinete do Magnífico Reitor da UFPA, Carlos Edilson de Almeida Maneschy.
Foi-nos dada a oportunidade de observar o atual COLAR REITORAL e sua medalha, aqui fotografada comparada à original, a qual se busca autoria.
Não há certeza que esse conjunto fora confeccionado em ouro (ou banhado em), somente um especialista confirmaria tal suposição; o fato de permanecer no estojo do fabricante, longe de um cofre, indica que seu valor é simbólico, não pecuniário.
A peça é composta de corrente e medalha, esta faceada com efígie semelhante ao desenho feito por Alcyr Meira entre 1964 e 1965, cunhada em metal amarelo com elementos em esmalte vermelho e azul; não há nada no verso além das frágeis atracações — a fundição não é inteiriça.
A tocha do ESCUDO da UFPA desafixou-se do todo; está ela presa por trás com fita durex, de modo descentralizado, como demonstra a imagem.
Ademais, pelo que nos disse Maria Lúcia, o Reitor já passou por situações vexatórias por causa do colar reitoral, que solta-se com facilidade: ou no fecho, ou em elo danificado.
Pelo visto o velho colar com medalhão, hoje “abandonado” no Museu da UFPA, voltará à Reitoria por pura necessidade: o ordinário resistente à liturgia.
Outro fato surreal, já alertado informalmente por Jussara Derenji, é a Galeria dos Reitores; uma sequência de montagens estranhas: tem cabeça de magnífico superposta em corpo de outro.
Mário Braga Henriques ostenta um falso colar, inexistente em seu reitorado; Silveira Neto, idoso e esbelto, distancia-se de sua magnânima fotografia histórica; outras observações, redundariam em tese sobre o mau gosto.
Não seria difícil nem oneroso corrigir essas incongruências éticas advindas das aberrações estéticas.
Leia o PDF Conservação de Moedas.
