Medalhão da UFPA: especulações e derivativos

A diretora do Museu da Universidade Federal do Pará, Jussara Derenji, arquiteta e professora aposentada desta FAU, observou, com lupa, o verso do medalhão da UFPA; onde há a efígie do brasão d’armas da República; e encontrou a gravação “Maÿr”, com “y” tremado — ainda não possuímos tal imagem.
O fotógrafo e pesquisador Patrick Pardini, que atualmente desenvolve trabalhos junto à Primeira Comissão Demarcadora de Limites, lembrou-se de  homônimo  constante em documentos da P.C.D.L, sobretudo por se tratar de um desenhista.
No “Relatório da Expedição do rio Macajaí, no período de 1942/43, apresentado ao III.mo.  Srn. Capitão de Mar e Guerra Braz Dias de Aguiar pelos ajudantes Técnicos Rubens Nelson Alves e Oscar Dias Teixeira” (SIC);  procedimento protocolar, da então “C.B.D.L.1ªD” — Comissão Brasileira Demarcadora de Limites 1ª Divisão —; há um mapa, assim assinado: “‘Des. por Mayr S. Fortuna’ Aux. Tec. 1ª Clas.”, datado aparentemente de “13-9-43”.
Na realidade; por informações coletadas com Maria de Nazaré Lopes Neves — a NAZITA —, secretária da Escola Primária da Universidade do Pará desde a sua formulação em 1962 e que assessorou sua diretora, Osmarina de Melo Fortuna; “Mayr S. Fortuna” seria Mayr Sampaio Fortuna, irmão de Frederico Sampaio Fortuna, esposo de Osmarina; isto estabelece uma relação, mesmo que indireta, com a Universidade (Federal) do Pará. 
Pardini procederá pesquisa mais acurada na atual P.C.D.L. ligada ao Ministério de Relações Exteriores
Todas as pistas devem ser checadas, por mais que se as concluam como lucubrações ou desvios de rota. 
Manoel de Oliveira Pastana segue no páreo dos autores do Brasão, não está completamente descartado.

NAZITA nos forneceu outros dados que interessam à postagem Cine Notícias: “Universidade do Pará inaugura Escola Primária” (7 de março de 1963) do Blog, como testemunha viva da história da Escola Primária da UFPA:
“Em 1963 a Escolinha funcionou em uma casa situada na Quintino Bocaiuva; entre as avenidas Braz de Aguiar e Nazaré; depois ocupou o Palacete Rita Bezerra; o Serviço de Teatro Universitário instalou-se em 1964 naquele lugar, hoje inexistente, demolido junto com outras edificações para dar espaço à sede da FIEPA — Federação das Indústrias do Estado do Pará.”; isto preenche uma lacuna do depoimento histórico UM INDÔMITO TIMONEIRO escrito por Alcyr Meira compondo, junto com Clodoaldo Beckmann, “José da Silveira Neto e o ensino superior no Pará”. 

Imagem da derivação, será postada como complemento de Cine Notícias: “Universidade do Pará inaugura Escola Primária” (7 de março de 1963):

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe.
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2 respostas para Medalhão da UFPA: especulações e derivativos

  1. Pingback: Maÿr Sampaio Fortuna volta à cena | fauitecufpa

  2. Maÿr Sampaio Fortuna Neto disse:

    O Maÿr Sampaio Fortuna de quem vocês falam era o meu avô. Se vocês encontraram o nome Maÿr gravado naquele medalhão, foi ele quem gravou e é provavelmente responsavel pelo desenho ou projeto, como queiram.

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