Professor Maneschy: por que, mesmo depois de três anos e meio de um mandato que não provocou oposição, a gente permanece com a sensação de que a Universidade não reconhece, como deveria, os seus servidores?
Essa angústia surge todas as inúmeras vezes que há necessidade de se preencher fichas e comprovar a condição de não morto perante a instituição que nos emprega.
Por que não há uma pasta in cloud computing atualizada de modo on line do pessoal da UFPA?
Por que portarias não são geradas ou renovadas (ou revogadas) automaticamente em um sistema informativo confiável certificado digitalmente pela Reitoria da UFPA?
Há algum sentido alguém ter que atestar a veracidade de algo feito dentro da própria instituição que trabalha?
Por que as unidades e sub-unidades não se intercomunicam profícua e ecologicamente sem o uso do papel?
Por que um docente ou um técnico administrativo que ingressa em um programa de pós-graduação tem que passar por um périplo quando bastaria que uma lista virtual fosse gerada pela sub-unidade identificando quem é do quadro e onde está lotado?
Por que a progressão funcional docente ainda é um calvário?
Não estaria mais que na hora de criarmos um Facebook Acadêmico?
“Perguntar não ofende!” (Macaco Sócrates).
Tiro amigo que antes de levar o magnífico ao chão daria em uma boa proposta de trabalho para o quadriênio 2013-2017 como zerar a burrocracia na Federal.
Taí o mote da campanha do omi, “desburocratização já na Federal!”. Mas é só rezar para a alma do Hélio Marcos Pena Beltrão que tudo dará errado, porque é burocrático desburocratizar.
É isso aí professor Maneschy afinal o senhor é engenheiro mecânico e deve saber “azeitar uma máquina”
Considero-me um caso vivo (ou morto) que exemplifica (e responde) às perguntas acima. Meu processo de progressão funcional se arrasta há exatamente 1 ano, tudo por conta dessa burocracia kafkiana: em licença por conta do doutorado realizado na própria instituição, com todo meu histórico a comprovar, precisei também comprovar que estou vivo em razão de portarias não renovadas, pilhas de relatórios onde sempre falta alguma coisa e outras querelas burocráticas…
É Jorge, então que o Magnífico monte seu plano de trabalho centrado no extermínio de coisas e pessoas que nasceram para atrapalhar a vida alheia.
“Por sabedoria entendo a arte de tornar a vida mais agradável e feliz possível” significa dizer que até o rabugento do Arthur Schopenhauer era contra a burocracia e os empata-foda.
Encomendemos uma mesa branca para ele, do além, assessorar o Magnífico candidato a Magnífico.
Parece que o que não falta na UFPA é empata-foda e ainda há os empata-foda vitalícios.
Isso tem que ter um fim, um sepultamento.
É isso mesmo reitor arranje um jeito da Universidade ser “mais agradável e feliz possível”.
O Prof. Maneschy, tendo uma postura republicana e espírito empreendedor fará, com certeza, as mudanças que a UFPA precisa para desburocratizar pessoas e meios. Que boas energias e boas assessorias possam ajudá-lo nessa caminhada para fazer mais e melhor. Vamos todos às urnas e votar.