Não seriam as chuvas; e, em Belém, os patéticos caminhos que levam à UFPA

ScreenHunter_01 Jan. 15 07.28

Chegar à Universidade nesse período do ano é uma tarefa hercúlea; sobretudo entre o final da tarde e o início da noite, momento em que a energia teima em faltar, como complemento às adversidades que alunos, professores e funcionários têm de enfrentar.
É a dignidade da Cidade que está ameaçada, não somente a da UFPA.
O Portal da Amazônia e o BRT provocaram o maior fenômeno de IMOBILIDADE URBANA que Belém já viu e que ofícios circulares não remediarão.

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe.
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3 respostas para Não seriam as chuvas; e, em Belém, os patéticos caminhos que levam à UFPA

  1. Flavio Nassar disse:

    Me desculpa caro Haroldo, toda a vida nós que levamos a sério nossa profissao acadêmica reclamamos de professores e servidores faltosos e preguiçosos. Tambem reclamamos que a admistracao superior nao toma providencia, agora quando a PROEG toma uma posição, pelo menos formal, indicando, mudança no tratamento da questão, o PROBLEMA É A CHUVA.
    Como dizia FHC: ASSIM NAO PODE , ASSIM NAO DÁ!
    Com chuva ou com sol professor e servidor tem que trabalhar senao tem q ser descontado, nao é assim no mercado de trabalho da educação superior q paga pior do que a universidade pública e nao dá o mesmo prestígio e oportunidade que aqui se oferece.
    Tu nao vens de baixo de chuva, na tua moto dar aula?
    Sao poucos os professores sem-carro hoje na ufpa e sao poucos os q nao sao DE, saiam mais cedo de casa.

    • fauitec disse:

      Flávio:
      Não me refiro às obrigações docentes, essas, ao meu ver, são de 24 horas em 365 dias (full time) — dormimos e acordamos com essa noia, às vezes boa, às vezes má.
      Contudo a Universidade está na Cidade e com ela deve manter relação estreita; inclusive há setores que funcionam fora do Campus.
      São as palhaçadas político-administrativas que desrespeitam o cidadão que estão na mira do BF.
      Passar pela Estrada Nova, quase na confruência com a José Bonifácio, é, no mínimo, surreal; faça chuva, faça sol.
      O mini corredor com crateras lunares lá instalado (na via de saída da UFPA) é o acinte dos acintes à população que ali transita, apesar de haver espaço e maquinário suficientes à solução.
      Curioso é que os prefeitos de Belém esquecem que existe a noite e a madrugada para a realização dos serviços inconvenientes e teimam em transformar Belém em um inferno desnecessário.
      O O. C. da professora Marlene, neste caso, parece contrário ao direito fundamental, de tão absurdo que está chegar à UFPA (ou dela sair).
      Depois de Belém, só o além.
      HB.

  2. Ana Maria Machado disse:

    Concordo plenamente com o professor Haroldo Baleixe: ir à Universidade, local bastante frequentado por jovens de pouco mais de 15 anos de idade que lá acabaram de entrar, é extremamente perigoso, questão de vida ou morte.
    Não bastasse Belém ser uma cidade de segurança ZERO que negativa-se quando cai a chuva (não se encontra uma autoridade com capa ou guada-chuva para se pedir socorro), momento em que os meliantes fazem a festa, institucionaliza-se mais armadilhas para “entregar o ouro aos bandidos”.
    Quando chove forte aconselho meus filhos a não irem à Universidade porque temo pela vida deles em acidentes, assaltos, arrastões, sequestros, etc.
    Carro e moto, professor Flávio Nassar, são muito mais perigosos que ônibus para fazer esse trajeto, mas, nosso transporte coletivo, como dizia o Juvêncio Arruda do 5ª Emenda, só se iguala ao de Nova Délhi, no máximo.
    Sem mencionar o fato de que carros e motos sob a chuva e os descasos governamentais podem ser bastante avariados ou destruídos e sabe-se que os brasileiros não possuem carros ou motos, mas dívidas que rodam geralmente sem seguros.
    Carros e motos só reafirmam a comparação com Nova Délhi, não significam que a vida brasileira (e paraense) melhorou, nem mesmo para os professores universitários motorizados.

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