Arte publicada à página 362 do Livro de Ouro de 7 de setembro de 1922.
Segundo o jornal Estado do Pará de 09 de março de 1917, teve deferimento no dia anterior o pedido de “Martins, Jorge & C.ª para registro commercial — Fabrica Perseverança, adiada da sessão passada…”.
A Fábrica Perseverança, como a Fábrica Proença, surgem um ano antes do fim da dita Guerra de 14 [Primeira Guerra Mundial (1914-1918)] em locais diametralmente opostos da cidade: uma próxima ao Porto de Belém, outra vizinha à Estação Ferroviária de São Brás.
Luiz Cordeiro, em O Estado do Pará seu Commercio e Industrias de 1719 a 1920, analisando “…os mappas fornecidos pelo Secretário da Fazenda em 1918…” e outros dados não contabilizados de modo oficial, conclui: “Tudo isso recenciado, algarismado convenientemente, demonstraria que o Pará já não vive somente da borracha.”.
A indústria paraense em exposição no Grêmio Literário Português ao final de 1917.