Mosqueiro — questão de terras; por Rodrigo Salles* (1890) (pdf).
Os textos de Salles revelam um histórico das sortes de terras na Ilha do Mosqueiro, bem como alguns limites de terrenos que podem auxiliar na localização da Casa do Bispo, antigamente de José Simão, dentre outras edificações de interesse.
A partir das informações dadas pelo professor é possível traçar no mapa atual tais domínios, bem como entender o trabalho de agrimensura realizado por José do Ó de Almeida na Vila.
Rodrigo também afirma que José do Ó adquiriu da Companhia de Navegação do Amazonas, em 1864, o sítio Pedreira e tal propriedade fora por ele (do Ó) vendida a Antonio Ramos de Oliveira em 04 de fevereiro de 1878.
Os sete escritos estão organizados pela cronologia de O Democrata à melhor compreensão.
*O professor Rodrigo Salles era escritor e jornalista de O Democrata; quando faleceu, em 16 de julho de 1893, possuía, junto como o bacharel Augusto Américo Santa Rosa, a concessão (de 1891) ao assentamento de trilhos para bonds em Mosqueiro que caducou em 1898.
Pista à Casa do Bispo:
Excelentes as notas publicadas sobre o Mosqueiro, em especial sobre o Agrimensor Ó De Almeida, que demarcou a Légua Patrimonial de Belém que, por dever de ofício, seu nobre e competente bisneto, em nome da AGU, está contestando ser patrimônio do povo de Belém, matéria que com ele discuti no Congresso Nacional, em Audiência Pública sobre Terreno de Marinha, e que trato em meu livro “Terreno de Marinha e Terreno Marginal dos Rios Navegáveis”
Dr. Paraguassú Éleres: seria interessante que o bisneto do agrimensor José do Ó de Almeida tivesse acesso à publicação José do Ó de Almeida — precursor da fotografia em Belém; desse modo poderíamos complementar a lista de descendentes que ora encontra-se inconclusa e com incertezas, principalmente em relação ao parentesco (irmãos?) entre José e Antonio, como demonstra o quadro.
Sua colaboração ao site seria muito bem-vinda; portanto, sinta-se à vontade para nos enviar textos de sua autoria.