Em O Quarteirão H do Guamá levantou-se uma questão: por que o médico Heraclides César de Souza Araújo teria feito um deslocamento do Asylo do Tucunduba no mapa de Theodoro Braga de 1918 por ele utilizado à produção do Corte Epidemiológico da Lepra em Maio de 1922?
Souza Araújo além de desalinhar a quadra designada por Theodoro na rua Silva Castro localiza todo o complexo da leprosaria abaixo da Barão de Igarapé Miri — erro de escala?
Outro fato curioso é o caminho riscado entre os hospitais de isolamento (Domingos Freire, São Roque e São Sebastião), por trás do cemitério de Santa Isabel, e o Asylo do Tucunduba; nessa picada Souza Araújo contabiliza 6 hansenianos e dá o leiaute do lugar à semelhança do que já publicamos, contudo, com distinta orientação:
Combinadas as informações de Braga, Araújo e do jornalista do Estado do Pará superpostas a uma aerofotografia de 1955, dezesete anos após o incêndio e desmonte da colônia do Tucunduba, vê-se uma enorme clareira por trás das Ruínas do Tucunduba — estas alinhadas paralelamente à via Barão de Igarapé Miri como pensado deste Manoel Odorico Nina Ribeiro nos anos 1880 —, hoje baliza real divisora de quintais e casas naquele setor do Guamá.
Não sabemos exatamente o porquê de generosa superfície sem habitações e vegetação vizinha, ao norte, à marcação “alertada”, incoerentemente, por Souza Araújo na planta de Theodoro Braga; contudo, arriscaríamos a hipótese de um depósito de lixo em 1955, já que, ao que se decifra, possuía vasto acesso pela passagem Napoleão Laureano, dentre outros menos significativos ou imperceptíveis:
No caso de tal raciocínio estar correto, há possibilidades de uma parte dos vestígios da colônia dos lázaros do Guamá estarem sob um lixão.