Downtown 81 (5 partes, inglês sem legenda)

Cinesquizo: New York Beat Movie/Downtown 81
Abril 1, 2010

O movimento beat aconteceu na literatura nos anos 50 e teve como expoentes escritores como Jack Kerouac, Williams Burroughs, Allan Ginsberg, entre outros. O experimentalismo, as drogas, a estrada, a liberdade, embalada com o ritmo extasiante do jazz, o bop, ragtime, uma literatura que ultrapassou a noção sintática e modificou uma geração no mundo todo.
Nos anos 80 algumas pessoas estavam descrentes em uma criação de movimento artístico pelo mundo, pois acreditavam que toda forma de ultrapassar o já constituido, já haviam sido feitas. Enganaram-se…. O movimento criador da natureza nunca para e várias pessoas conseguem pegar seu rastro e destacar-se com sua produção.
Em Nova York as coisas ferviam como se fosse no tempo do beat. Andar na rua era uma experiência produtiva, encontros em todos os becos, guettos, avenidas. O movimento Hip-Hop cortava por fora a realidade de uma cidade que administrava problemas. Break, Graffiti, DJS, MCS, Negros, Brancos, Verdes. Cores corriam as ruas. O graffiti com humor colocava na rua o que era pra ser discutido com todos nas ruas, mas que a burguesia e os covardes governantes não queriam discutir. A música surgia sem rótulos, inclusive o que depois virou o punk music.
New York Beat Movie
Destas singularides Nova Yorkinas surge a idéia de se criar o New York Beat Movie, que também foi conhecido com Downtown 81. O diretor jovem desta presepada Edo Bertoglio reuniu um pouco de todo caldo de Nova York para criar um enredo que por várias horas se torna um documentário das artes de rua Nova Yorkiana… Cidade do Clun 57, Mudd Club, Palladium, entre outros.
O enredo conta a história do artista e grafiteiro (na época do filme já havia distanciado do grafitti) Jean-Michel Basquiat que acaba de sair do hospital apenas com suas roupas e seu clarinete e é despejado de seu apartamento. Sem dinheiro para resolver esta difícil situação Basquiat ruma ao centro da cidade, onde se depara com uma cidade cheia de vida, animada pela musica rap que está nascendo, o punk, pelas cores do graffite que colore a cidade, pelos bares, cabarés, clubs e cantos que compõe o espaço movel da cidade. Lá encontra antigas e futuras mulheres alegres, e a alegria da arte.
Os negros dançam, não tem mais medo de nenhum de nada. Grafitam as paredes, Um dizer: Quem é mais Onipresente. Nas alternativas políticos e empresas e a resposta correta SAMO, o nome de Basquiat como Grafiteiro. Este cinema nos leva aos buracos mais undergrounds de NY City no meio do efervecer do processo criativo. Este cinema trás pessoas importantes do movimento de rua e musical como o artista Jean Michel Basquiat, a cantora Deborah Harry que depois fundou a banda Blondie, o graffiteiro Fab 5 Freddy, os músicos Joe Bowie e Byron Bowie, Roberta Bayley, Snooky Bellomo, Tish Bellomo e outros malucos.
Dentre as bandas que participaram deste cinema e da trilha sonora, inclue-se Gray (banda de Basquiat), Cool Kyle, Tuxedomoon, DNA, The Fellons, The Plastics, Kid Creole & The coconuts, James White & The Blacks, Walter Steding & the dragon people.
Para baixar o filme com a legenda em português com a trilha sonora por torrent clique clique aqui.

E no Brasil, o que acontecia nesse meio, afeito às excentricidades?
O professor Domingos Tadeu Chiarelli, atual diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP, analisa o livro “Explode Geração!”, de Roberto Pontual; um testemunho crítico do movimento expressionista intitulado “Geração 80”.
Leia o artigo abaixo em pdf: 
Uma resenha, mesmo que tardia: Roberto Pontual e a sobrevida da questão da identidade nacional na arte brasileira dos anos 1980
Ou acesse http://www.scielo.br/pdf/ars/v8n15/a07v8n15.pdf.

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe. Membros da extensão do ITEC vinculada à divulgação da produção de Representação e Expressão: Dina Oliveira e Jorge Eiró.
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1 respostas para Downtown 81 (5 partes, inglês sem legenda)

  1. esquizofia disse:

    Valeu pela citação do nosso esquizotexto.
    Há realmente uma legenda em português na internet que foi feita pelos esquizos que vos falam.
    Ela é realmente para ser distribuida.
    Espero que vocês vizinhos companheiros do Pará criem linhas de cortes kinemasóficas para que possa saltar o novo.
    Abraços,
    Esquizos.

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