A elegante historiadora Roberta Saraiva, curadora da mostra no Instituto Moreira Salles, equivoca-se ao falar em “casinhas” (assistir ao primeiro vídeo); na realidade são as cadeiras e mesas que compunham a boêmica calçada do hotel, momentaneamente vazias, como estão na foto abaixo:Blog da FAU
Saul Steinberg registra em desenho o curioso ônibus Zeppelin da Viação “Sul América” no ano de 1952 e localiza o Grande Hotel (edificação demolida que deu lugar ao Hilton) na avenida 15 de Agosto (hoje Presidente Vargas):
O Zeppelin passa defronte ao cinema Palácio e segue em direção ao Grande Hotel (a via era de mão dupla e o ônibus está de frente, Saul inverteu o posicionamento da porta em seu desenho).
“…Na casa dessa família havia uma oficina de consertos de carro e de fabricação de ônibus. Foi lá que foi construído o ônibus em forma de Zeppelin, de nome Viação Pérola, e que foi uma sensação em Belém nos anos 40 e 50. (Aliás, esse ônibus era uma réplica dos outros cinco construídos na Indústria São José de Ribamar Ltda., de nome Viação Sul Americana, de propriedade de Clóvis Ferreira Jorge, segundo registro do professor Armando Dias Mendes, em seu livro A Cidade Transitiva, IOF, Belém, 1998.)…” (Fonte: http://www.bassalo.com.br/)
Blog da FAU
Zeppelins da Viação Sul Americana (Fonte: Blog HB).
Exposição no Instituto Moreira Salles (sobre Belém em 2:12).
Documentário do Instituto Moreira Salles.
Postagem sugerida pelo professor Irving Franco.
Amigo Haroldo
Obrigado pela citação.
Você me fez voltar no tempo, cerca de mais de sessenta anos, na década de 1940, quando tive o privilégio de ver a construção do Zeppelin terrestre, no qual cheguei a andar, pois era chique andar nele.
Abraço amigo do
Bassalo
Caro Baleixe e demais visitantes;
Frequentei a terrasse (ou o terrasse) do Grande Hotel.
As cadeiras e as mesas que ilustram as gravuras eram postas a partir do final da tarde.
Lá se reuniam, além dos hóspedes ilustres, os famigerados “Black Nigths”, críticos da sociedade da época, principalmente dos “Mustafás”, verdadeiros filhinhos de papai (hoje chamados de “Bundões”).
NB.: Sujeito à censura. (Quá!Quá!Quá!)
Salve, Baleixe.
Bem a propósito, estive em São Paulo há 3 semanas e tive a grande oportunidade de visitar a bela exposição do Mestraço Saul Steinberg, no parque da estação da Luz.
E lá vi este desenho do Grande Hotel, registro do Steimberg na sua passagem por Belém do pará, em 1954.
Fiquei babando e orgulhoso.
Um dos poucos desenhos do mestre influenciador de muitos cartunistas, onde usa cores.
Com certeza ficou maravilhado com a beleza dos pássaros da amazônia.
Não pude fotografar, e casualmente procurando pelo google, encontro a arte no blog da FAU.
Parabéns pelo post.
Abs. do Biratan