Na reportagem com Lúcio Flávio Pinto, que fala no relançamento, pelo Diário do Pará, de Sertão: A Palavra e a Imagem, é o 3×4 que identifica Eidorfe.
O único audiovisual que encontramos sobre Eidorfe Moreira na Internet vem do programa “Orgulho de ser do Pará”; nele se percebe um conflito informativo: diferente do que diz Annunciada Chaves, a repórter afirma que Eidorfe faleceu no ano de 1987.
Nota-se, como já havíamos dito em postagem anterior, que poucas imagens foram registradas do escritor paraibano radicado no Pará, fazendo com que um retrato 3×4, possivelmente retirado de algum documento de identidade, tenha se tornado um “ícone desengonçado” do notável estudioso.
Essa mesma fotografia, repetida à exaustão em tudo que se refere a Eidorfe, teve um tratamento simples e lógico para figurar na capa do relançamento de IDEIAS PARA UMA CONCEPÇÃO GEOGRÁFICA DA VIDA (PMB/SEMEC): espelhamento (ou inversão), ajuste ao eixo de simetria e enquadramento assimétrico (que faz desaparecer o colarinho desalinhado); essas três atitudes banais, associadas ao reticulado aberto, dão um novo semblante ao escritor, imprimindo-lhe um certo ar “filosofal”; como ninguém está habituado a vê-lo assim, reflexível e arrumado, com forjada elegância clássica, acredita-se estar diante de uma imagem exclusiva sua…mas…foi só um passe no cabeçote.
Alguém já disse por aí que a necessidade é a mãe da criatividade e outrem completou: “quando não tem tu, vai tu mesmo”.
Retificando Eidorfe:
O sangramento da capa na gráfica distanciou-se alguns milímetros da projeção.
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Postscriptvm:
Fonte: Clínica Dr. Arquero.
F A N T Á S T I C O !!! Ninguém sabe disso em publicidade e propaganda!!!
Caraca, esse blog é ducaralho!
P I R E I !!!!