Experiência cubana aplicada em países desenvolvidos (tradução de Jaime Bibas)

FAU
A tradução (livre) é minha, a partir do Google Tradutor:
FAU

Há outros exemplos de cooperação, entre Cuba e países industrializados tais como: médicos cubanos com atuação em Portugal; estudantes americanos matriculados na Escola Latino-Americana de Medicina em Cuba; alfabetização de aborígenes australianos através do método desenvolvido por professores da ilha. É de se notar que, ocupando o segundo lugar entre os 187 países em desenvolvimento humano (é precedido pela Noruega) a Autrália, conforme relatório de 2011 da ONU, possui indicadores de alto desenvolvimento, com os gastos em educação representando 4,5% do PIB. Apesar disso, de 50% a 60% do povo aborígene é constituído por analfabetos funcionais, especialmente aqueles que vivem em áreas remotas, conforme declarou recentemente Jack Beetso, representante da Comissão para a Campanha de Alfabetização de Adultos.
A cidade de Wilcannia (965 km, noroeste de Sydney), começou a implementar o método cubano em cerca de 700 habitantes, sendo a maioria formada por índios, onde 60% da população em condições de pobreza e desemprego, convive com os agravantes de vandalismo, violência doméstica e alcoolismo. O projeto tem o apoio do governo australiano, Universidadde Nova Inglaterra e do Conselho de Wilcannia. Aqui cabe, por bem, perguntar: porque fatos como esses sobrevivem às escondidas? Quais os verdadeiros “inimigos” da revolução cubana entre os meios de comunicação? A política editorial da grande mídia mundial, que proibe a simples menção de notícias como essas, parece também uma tentativa de coibir realizações da revolução cubana. Será que esconder informações (com o fim de enganar a opinião pública?) tem a ver com o apoio do império americano às oligarquias ou à direita intelectualizada de vários países? O contraditório é: a mesma nação acusada por divulgações sistemáticas de violações aos direitos humanos, de coerções em relação a livre expressão de cidadãos, colabora com dezenas de países para melhorar a saúde de seus povos, ensina a ler e escrever a milhões de indívíduos no mundo.
Parece que dessa forma, uma pequena (e bloqueada) ilha do Caribe integrada, por exemplo, na alfabetização de cidadãos da segunda nação em desenvolvimento humano do planeta, nos mostra a chave através do modelo de desenvolvimento socialista, construído até hoje contra tudo e contra todos, com oportunidades iguais de educação, cultura e saúde para suas populações, sem discriminação étnicas ou recursos econômicos disponíveis.

[jb]
—-

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe.
Esta entrada foi publicada em Arquitetura e Urbanismo, Educação e marcada com a tag , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe uma resposta