HQ – Clippers & lanches; por Fabiano Homobono

Cena do filme.

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Registro dos takes da cena que se discute, ampliável à leitura.

O herói das historias em quadrinhos “O Fantasma” foi levado ao cinema pela “Paramount” em 1996 (“The Phantom”). Os locais originais do aparecimento do herói foram as praias, e a floresta de Bengala, na Índia. O filme conta uma parte da vida do Fantasma, ambientada no ano de 1938 e também relata a viagem da namorada do herói, Diana Palmer, de New York até aquele país da Ásia, utilizando os serviços da Pan American Airways System.
A relação existente entre os “Clippers” (hidroplanos da Pan Am) com os seus lugares de pouso, localizados à beira de rios ou baias, está bem caracterizado no filme, mostrando este tipo de aeroporto que era equipado com: um estacionamento para carga e descarga, um pequeno edifício administrativo, onde se encontrava a sala de embarque, conectada aos hidroaviões através de uma passarela em rampa ou escada, e um trapiche de madeira que dava acesso à porta do hidroavião. Um detalhe importante, e que serve para comparações, era a localização de uma lanchonete em um dos extremos do edifício.
Em Belém do Pará, no final da década de 1930, infraestrutura semelhante pode ter sido utilizada no aeroporto que servia para os hidroaviões da companhia aérea alemã Condor, situado à beira do Rio Guamá, o que deu origem ao nome do bairro onde ele se localizava. O restaurante existente ou grande lanchonete bar (ver Baleixe) devia servir também como ponto de refeições, despedidas e/ou espera de passageiros para embarque, naquela companhia aérea.

Sobre o Projeto Laboratório Virtual - FAU ITEC UFPA

Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará - em atividade desde maio de 2010. Prêmio Prática Inovadora em Gestão Universitária da UFPA em 2012. Corpo editorial responsável pelas publicações: Aristoteles Guilliod, Fernando Marques, Haroldo Baleixe, Igor Pacheco, Jô Bassalo e Márcio Barata. Coordenação do projeto e redação: Haroldo Baleixe.
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