Ampliável
Em O estado do colégio “O Pequeno Príncipe” de 2010 questionou-se um monograma original do palacete abandonado da avenida Magalhães Barata, próximo à esquina da Três de Maio, a poucos metros da Secretaria de Estado de Cultura do Pará — SECULT.
Na realidade o tapume e a árvore não permitiram enxergar o que Theodoro Braga descreveu no Guia do Estado do Pará de 1916: Palacete Miranda Corrêa dos engenheiros Maximino e Antonino Corrêa — confirmado pela cobrança do imposto predial de 1916 no jornal Estado do Pará de 22 de novembro de 1915.
As insignias em relevo compõem as fachadas geminadas do imóvel, sendo a habitação da esquerda de Luiz Maximino e a da direita de Antonino (às vezes citado como Antonio) Carlos, ambos membros da família Miranda Corrêia composta por dez filhos de Innocencio Pinheiro Corrêa e Jacundina Adelia de Miranda Corrêa — todos brasileiros do Pará.
Maximino e Antonino tinham como irmão mais velho o médico Deoclecio Carivaldo e mais moço o também médico Carolino; eram irmãos do contra-almirante Altino Flávio nascido em Belém em 26 de setembro de 1865 e morto de syncope cardiaca em 26 de maio de 1915 no Rio de Janeiro, cinco anos após o lançamento da pedra fundamental da Fábrica de Cerveja Amazonense que seria inaugurada em 12 de outubro de 1912 em Manaus à margem do Rio Negro na confluência do igarapé da Cachoeira Grande — tal indústria fora um empreendimento da firma Miranda Corrêa & Cia.
Ampliável
Os irmãos Miranda Corrêa fizeram circular em 25 de dezembro de 1917, em Manaus, o primeiro número do jornal Imparcial também de propriedade da Companhia; de cuja venda, o produto seria applicado na compra de uma ambulancia, a ser offerecida ao governo Federal.
No Imparcial de 25 de março de 1918, sob o título Aos Desclassificados, o líder natural do grupo, Antonino Carlos de Miranda Corrêa, apresenta sua folha corrida.
Fontes: nos hiperlinks.
Há muitos textos e imagens sobre a Fábrica de Cerveja Amazonense na Internet; contudo, sem ocorrências sobre as residências que os membros abastados da família Miranda Corrêa possuíam e mantinham em Belém, mesmo que seu núcleo fosse genuinamente paraense:
Fotos de 2008: rua Dom Alberto Gualdêncio Ramos, 24
Na certa tinham tinham vergonha do povo saber que eram paraenses!!!!!