(M.A.I.C.= Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.)
O conjunto de prédios em questão é hoje ocupado pela Escola de Teatro e Dança do Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará.
A construção foi executada entre 1929-30 pelo arquiteto José Sidrim sob projeto obediente às diretrizes nacionais definidas às 19 Escolas de Aprendizes Artífices de todo o Brasil no apagar das luzes da República Velha quando tais educandários estiveram vinculados ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio — O Paiz 11SET1930.
A Escola de Aprendizes Artífices do Pará é a origem do atual Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará — IFET.
Ler mais sobre o assunto em A Escola de Aprendizes Artífices do Pará, 1909/42 — um estudo histórico de Péricles Antonio Barra Bastos; Fundação Getúlio Vargas, publicação virtual de 2012.
Postscriptvm (curiosidades):
1. A Escola de Aprendizes Artífices do Pará foi construída em três terrenos adquiridos pelo governo de Eurico de Freitas Valle (1929-30) com escrituras públicas lavradas em cartório no dia 20 de junho de 1930, mesmo que a União já se achasse na posse de suas áreas executando as obras; dois deles à travessa Dom Romualdo de Seixas: o n°75 (2:000$000) de Izabel de Assis Pantoja e o nº74 (8:000$000) de Jayme Rodrigues Pinto Leite; e, o nº 90-B (7:000$000) da rua Jerônimo Pimentel de Jandira Ramos da Silva — Mensagem de 1930.
2. O engenheiro civil Alfredo Boneff, segundo A Batalha de 16MAI1934, fora nomeado em virtude de concurso, para professor de desenho da Escola de Aprendizes Artífices do Pará; Boneff, indicado pelo reitor José da Silveira Netto, seria o primeiro coordenador do Curso de Arquitetura da ainda Universidade do Pará em 1964; já a portaria nº835 de 21 de novembro de 1968 publicada no DOU de 27NOV1968 designa o professor Alfredo Boneff para exercer por três anos, as funções de Diretor da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade Federal do Pará — uma outra história.
Número três massa á cara do cirio