Estrutura gráfica com imagens de personagens definidos por seu ascendentes e descendentes.
Ao ler Palacete Bolonha: Uma promessa de amor (Plantas A3); ou: A Cidade como Narrativa…, pareceu-nos complicado entender as relações familiares nas tramas desses dois trabalhos acadêmicos; daí a ideia do prospecto montado com a ajuda de descendentes de Julieta e Benjamin.
Pela parte de Julieta tivemos o auxílio de Henrique Soares, seu neto, filho de Elza; Henrique nos forneceu as fotografias de Fancisco Bolonha e de Julieta; mais: a certidão de óbito da avó e uma planta levantada pelo engenheiro agrimensor Hugo dos Santos, datada de 11 de fevereiro de 1939, que revela os Terrenos edificados e baldios de dona Alice (Ten Brink) Bolonha na área da dita Passagem Bolonha:
Imagens ampliável
Sobre Benjamin, o caçula dos irmãos Bolonha, ajudou-nos o professor Alex Bolonha Fiúza de Mello, ex-reitor da UFPA; Alex é neto de Benjamin, filho de Yolanda, foi ele quem nos forneceu a lista dos descendentes diretos de Benjamin, da qual consta Francisco – Francisco de Paula Lemos Bolonha -, arquiteto modernista contemporâneo de Oscar Niemeyer.
Francisco de Paula Lemos Bolonha.
Foto de Marcia Poppe momentaneamente linkada à Wikipédia.
A obra sabida como planificada por Francisco de Paula Lemos Bolonha em Belém, sua cidade natal, é o Largo de São Brás, defronte ao mercado de mesmo nome, mandada erigir por Magalhães Barata, que morreu sem a inaugurar:

Monumento inaugurado em 10 de junho de 1959.
Ler a matéria publicada na revista RIO de janeiro de 1950: O estranho caso da arquitetura brasileira.
Fotografias do material fornecido por Henrique Soares: Luiza Carla Girard Mendes Teixeira.