O e-mail que este editor publicou no Blog da FAU sobre o caso do uso da imagem produzida em sala de aula pela aluna Caroline Farias Freitas extrapolou a esfera dos poderes que não possui: o acusatório e o de sentença; portanto, faz-se necessário aqui um ato de retratação pública para todos os fins, em especial diante dos termos “Vocês estão praticando o uso indevido de propriedade intelectual não autorizada pela autora para fins comerciais sem ao menos dar-lhe qualquer crédito.” e “Procurem resolver o problema com a autora, de modo justo, caso contrário, apoiaremos a aluna em qualquer ação judicial ajuizada contra vocês.”
De todo modo o restante do texto implica em relato factual veiculado em redes sociais de conteúdo aberto ao público, bem como de comunicação visual comercial exposta em vitrines de shopping centers de Belém às vésperas do Círio.
Assim, por solicitação, o substantivo plágio, equivocadamente atribuído à Locus Jeans, será retirado do cabeçalho da postagem anterior que tratou do assunto, ficando o e-mail da seguinte forma:
Contudo, não será desconsiderado o termo ameaçatório (ou intimidatório) do comentário da Locus Jeans; pois o “pode lhes custar caro” soa como prerrogativa do juízo, ato futuro — o “mínimo de elegância” não está com o jurídico, mas, com o departamento de moda.
Menos ainda entender que não haja responsabilidade solidária com a empresa terceirizada que provocou a celeuma pública entre este editor e a Locus.
Há de se observar que não somente a estudante foi atingida em sua criação, mas o Blog da FAU e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará por extensão, pois aqui veiculou-se produção acadêmica institucional de quase dois anos passados, copiada, inescrupulosamente, por alguém do mal.
Haroldo Baleixe
Editor do BF.
Deixem-me ver se entendi bem essa história, quer dizer que a Locus Jeans contrata um bandido que furta um produto alheio, mas não tem responsabilidade no crime.
Como dia desses disseram na televisão “eu só mandei dar um corretivo, se o cara matou, não tenho nada a ver”.
Se considerarmos isso como Grilagem Urbana, as rurais devem ser perdoadas também, como no caso da Irmã Doroth.
Como os bandidos viram heróis de uma hora para outra, não?
E essa empresa de publicidade, não tem nome não?
É fantasma?
A gente quer saber o nome dessa agência expert em publicidade negativa.
A moça tem que pedir uma indenização pelo uso da marca, que não é menos de 4 mil, mais danos morais, que pode ser o dobro, mais um percentual no faturamento durante o período do Círio.
Com isso já ganhou mais dinheiro do que conseguirá assinando um projeto depois de formada.
Você está no Shopping e um meliante fdp furta o celular cor de abacate que você comprou em N. Y.
Você o vê falando e gargalhando no seu telefone, o único que tem uma antena parabólica embutida e faz um som intermitente que você compôs em um programa musical desenvolvido na Coreia do Norte.
É, mas você não pode fazer nada, nem chamar o cara de ladrão, se não é você quem vai preso.
Que país é este?
Por isso eu sou uma pessoa de Visão.
De Americanas e de C & A.
Se bem entendi, o resumo é esse: a FAU/UFPA é vítima de plágio, é ameaçada, e ainda tem que se retratar…
Só no Brasil mesmo.
Que palhaçada. Rídiculo. A vítima que se retrate… Absurdo.