Informações sobre a escritura do terreno do Hospital Domingos Freire publicadas no site Flanar.
Levantamento aerofotográfico da área com a construção do Hospital Barros Barreto convivendo com o Hospital Domingos Freire; datação imprecisa, entre os anos 1950 e 1960 ‒ imagem pertencente ao acervo do pesquisador e colaborador do BF, professor José Maria de Castro Abreu Júnior.
Marcação aproximada do terreno do Domingos Freire e a locação da edificação antiga desaparecida em 1964; no local hoje existe o conjunto habitacional Alacid Nunes, na rua dos Mundurucus no sentido Barão de Mamoré/Guerra Passos.
Vista ampla da área do mapa atual para melhor compreensão da situação e orientação do Hospital Domingos Freire, junto à superposição da aerofotografia do professor Zé Maria.
O professor Fabiano Homobono, em resposta ao questionamento do médico Aristóteles Guilliod de Miranda, lembra que tanto a Pariquis quanto a Caripunas transpassavam a área do Cemitério de Santa Isabel, o que pode ser comprovado no mapa publicado em 1899 (MDCCCXCIX AMAZONIA ARTHUR CACCAVONI), ano anterior à inauguração do Hospital Domingos Freire, em “fins de abril de 1900”, segundo o texto de José Maria de Castro Abreu Júnior, publicado no post anterior.
Este trabalho revela parte de uma pesquisa realizada pelo Laboratório de Historiografia e Cultura Arquitetônica, coordenado pela professora Celma Chaves Pont Vidal.
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Ótimas referências Haroldo e Fabiano.
No livro “Entre dois tempos: um estudo sobre o bairro do Guamá, a Escola Frei Daniel e seu Patrono” (2002) do historiador José Messiano Trindade Ramos, observa-se que até o final da década de 1930, além do Domingos Freire, havia o centenário Hospício dos Lázaros do Tucunduba (1815-1938) que isolava indivíduos acometidos pela hanseníase, existiam mais três hospitais de isolamento e os hospitais São Sebastião e São Roque (que se transformaram no atual Barros Barreto).
Muitas histórias a rememorar.
Rose:
O Hospital São Roque aparece na primeira foto, no quadrante inferior esquerdo; o professor José Maria de Castro Abreu Júnior explica que “O Hospital São Sebastião, vulgo Asilo das Madalenas, era de madeira e já havia sido demolido nestas alturas, este eu não tenho ideia exata do local.”.
Ok?