Em Fotografias antigas mostram fidelidade na restauração do Palacete Faciola dissemos não saber da datação e da identidade da morta num dos quartos de cima do Palacete.
A nota do falecimento de Servita, mulher do Intendente Antonio Faciola dono do Palacete, chamou-nos a atenção para o paletó de linho branco que veste a personagem viva, talvez um médico em duas das imagens antigas – a moda rememora o final dos anos 1920 e metade dos trinta; assim, é compatível com a data da publicação de O Imparcial maranhense.
Já o recorte fotográfico, de cerca de 1916, é factível e compõe nosso acervo documental em O Intendente Senador Antonio Facióla.
As investigações continuam; entretanto: a ajuda dos leitores na tentativa de elucidar datação e identidade da retratada será benvinda por meio de comentários.

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Postscriptvm (08JUL2022):
Caso a identidade de Servita seja confirmada teremos fotos de 1930 com as paredes do andar superior do Palacete Faciola decoradas por pinturas emolduradas linearmente por frisos.
Sabe-se pelo pessoal da restauração que há duas camadas inferiores a essa pátina; em outras palavras: seria a terceira pintura interna da residência – a quarta subiria e substituiria a barra decorativa por outra utilitária: com escápulas pra atar redes.
Dessa quarta e última pintura temos depoimentos que, comparados aos fatos documentados, leva-nos ao ano de 1940; ano em que Oscar Faciola, o filho mais velho do Intendente, fez sua mudança “definitiva” do Palacete Montenegro, onde morava com os sogros – a sogra, Aninha Cardoso, morrera – para o Palacete Faciola.
Em 1940 Inah Faciola se casa no Uruguai, mudando-se do Palacete Faciola para a avenida Generalíssimo Deodoro com Narciso Braga.
Ainda no início da década de 1940 houve o casamento de Edgar Faciola, o caçula do pianista, com Cléa Corrêa – ambos constituíram família domiciliados na chácara Bem-bom (imóvel que desabou em 15JUN1999).
Essa reviravolta na vida dos personagens, certamente pelo recebimento dos bens partilhados em testamento (contestado, mas cumprido), deve ter impulsionado Oscar a “melhorar” o agora “seu” patrimônio para acolher mulher e três filhos – há dois mais jovens de outra união – numa “nova” casa.
Diante do que temos: hipóteses.
Base: jornais de época e depoimentos de Maria Regina Faciola Pesssôa.