Ampliáveis para melhor visualização.
Comparando um janelamento da fotografia tirada por Antonio Penteado em 1965 a detalhes recortados de outras imagens da mesma construção em épocas mais remotas, observamos um acréscimo no CLIPPER, justamente ao redor dos pilares que se encadeiam a cobertura plana de concreto por um rasgo quadrangular — o que indica adaptações: possivelmente o fechamento de espaços para serviços.
Supomos um grande vão sustentado por quatro colunas largas (de boa face) chanfradas em meio círculo no topo, com a inscrição PARADA, no sentido vertical — esses pilares e a tipologia utilizada no letreiro denunciam o estilo Art Decó.
A concepção do abrigo, que acreditamos ser ainda dos anos 1930, sofreu modificações, pelo menos as observadas em 1965; e essas o descaracterizaram, comprometendo a típica leveza referente nas asas dos hidroaviões; se porventura essa PARADA fosse, de certeza, a primeira erigida na Cidade, explicar-se-ia de todo o apelido* dado a ela e, consequentemente, às suas derivações.
São apenas conjecturas diante do conjunto insuficiente das imagens coletadas; grosso modo, algo mais ou menos assim (em observação frontal):
Mas com inteligente inter-relação entre as cinco superfícies, como se vê no pormenor da primeira imagem, no encaixe dos três planos da lateral que aponta à Baía do Guajará.
*Seria mesmo um apelido dado pelo povo à PARADA; ou, o próprio autor, convicto, assim a batizou: CLIPPER?
Postscriptvm (o1/11/2014):
Acompanhe a evolução da pesquisa pelo SUMÁRIO que dá acesso às postagens sobre CLIPPERS até 24/10/2014.
Algumas informação contidas nesta postagem podem ter caído por terra em consequência da aparição de novos registros documentais.
Não fazemos nenhuma reparação nos textos originais, apenas colocamos esta nota ao final das publicações cobertas pelo período do resumo.
Aprendamos com os nossos erros.